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sábado, 14 de setembro de 2013

MUITO IMPORTANTE: DICAS DE TEMAS QUE PODERÃO CAIR NO ENEM.

Quais os temas mais explorados nos Vestibulares, ENEM ( Exame Nacional do Ensino Médio) entre outros? 





É difícil adivinhar qual será o próximo tema, porém, é sempre bom ficar atento aos jornais, revistas e sites conceituados. Uma dica também muito importante, é visitar as provas dos vestibulares e ENEM, anteriores, para saber a estrutura da prova e alguns temas relevantes.
Veja algumas sugestões de temas para o ENEM 2013.É só acessar o site abaixo: http://vestibular.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/26/uol-educacao-prepara-guia-de-estudos-para-grandes-vestibulares.htm

Confira os últimos temas cobrados na FUVEST:

Consumo logo existo. Qual a relação entre a propaganda e o consumismo?


Durante um bom período da História da sociedade brasileira, a participação política foi restrita a pequenos grupos, foi assim durante o Brasil colonial, no Império, na Primeira República, na Era Vargas e na Ditadura Militar. E hoje, existe participação política, sobretudo, dos jovens? Qual o verdadeiro significado de Política? 






terça-feira, 11 de junho de 2013

ATUALIDADE: IDH BRASILEIRO

IDH Brasileiro, você sabe o que significa? 
O IDH significa índice de Desenvolvimento Humano, ou seja, é um método utilizado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para classificar os países em Desenvolvidos (Ricos) ou Subdesenvolvidos (Pobres). Essa metodologia foi criada na década de 1990, pelos economistas Amartya Sen e Mahbub Ul Haq. Grosso modo esse relatório é produzido através dos indicadores do Censo. Você sabe como está o IDH referente ao Censo de 2010? Que tal acessar essas informações no Link abaixo? Como está a longevidade, a educação e a distribuição de renda dos brasileiros?


Brasil avança, mas educação freia desenvolvimento, indica IDH dos municípios.

Fonte: Uol/Educação on-line. Acesso em 29 de julho de 2013.

O papel da História como Ciência é problematizar as ações dos homens no tempo e espaço. Sendo assim, o presente está ligado ao passado, e o passado está ligado ao presente de forma dialética.
Partindo desse pressuposto, a saúde do ex-presidente da África do Sul é de extrema importância para compreender a história do continente africano no século XX, como:
- Quem foi Nelson Mandela?
- Qual a sua luta política?
- Qual o contexto em que Mandela foi preso?
- Como está o continente africano do ponto de vista político, social, econômico e cultural na contemporaneidade?
Essas indagações são somente o ponto de partida para um debate historiográfico. Aprofunde no assunto no link abaixo:

Nelson Mandela completa quatro dias no hospital para tratar infecção pulmonar.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2013/06/11/nelson-mandela-completa-quatro-dias-no-hospital.htm

domingo, 9 de junho de 2013

MUITO IMPORTANTE: NOTÍCIAS DA SEMANA SOBRE EDUCAÇÃO

ENEM - Confira abaixo temas pertinentes para estudar para o ENEM-2013.


Confira guia de estudos com 100 temas essenciais para o Enem. O ENEM, oportunizará a sua entrada nas Universidades brasileira, para isso basta você estudar. Confira no site abaixo alguns temas pra estudo: http://vestibular.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/26/uol-educacao-prepara-guia-de-estudos-para-grandes-vestibulares.htm

Fonte: Uol/educação. Acesso em 14 de setembro de 2013.


ABAIXO NOTÍCIAS PERTINENTES PARA A EDUCAÇÃO.
Nesta segunda - feira começam as inscrições para o SISU 2013, poderão se candidatar as vagas, aqueles que fizeram  o ENEM 2012. Esse sistema possibilita a inserção no ensino superior em uma Universidade Pública. Mais informações no site abaixo.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

OLIMPÍADAS DE HISTÓRIA -

5ª Olimpíada
Nacional em
História do
Brasil recebe
inscrições

02/05/2013 - 14:20


Até 9 de agosto, estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do ensino fundamental e demais séries do ensino médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, poderão se inscrever na 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), uma iniciativa da Unicamp. Alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA) também poderão participar. A primeira fase iniciará em 19 de agosto, Dia do Historiador.Como nas edições anteriores, a competição acontecerá em cinco fases online, com duração de uma semana cada, e uma etapa presencial, entre equipes compostas por três estudantes e, obrigatoriamente, um professor de história. Entre as novidades deste ano, está a realização de um curso on line de formação continuada para os professores orientadores das equipes e que deverá abranger participantes em todos os estados brasileiros. O curso ocorrerá simultaneamente à realização das fases online da prova e estará disponível a todos os professores interessados.As inscrições também acontecem pela internet, no site da Olimpíada. A taxa de inscrição é de 21 reais para as equipes de escolas públicas e 45 reais para as equipes das escolas particulares. O valor da inscrição corresponde à inscrição de todos os membros da equipe (incluindo o professor-orientador).
A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro (15 equipes), prata (25 equipes) e bronze (35 equipes) – todas as outras equipes participantes da fase presencial receberão medalhas de honra ao mérito – e certificados de participação para todos os inscritos e também para as escolas.
Sobre
A 5ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa da Universidade Estadual de Campinas. O evento conta com o apoio do CNPq/MEC/MCT. A última edição, realizada em 2012, contou com mais de 43 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp.

A ONHB é desenvolvida pelo Departamento de História da Unicamp e as provas são concebidas e elaboradas por historiadores, professores e pós-graduandos em História da Universidade. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores. Fonte: http://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2013/05/02/5a-olimpiada-nacional-em-historia-do-brasil-recebe-inscricoes. Acesso em 06 de abril de 2013.

ESCOLHA DA CARREIRA: Confira dez perguntas a se fazer antes de escolher a futura carreira

Os cursos mais procurado pelo SISU (Sistema de Seleção Unificado).

Administração e Direito são os cursos mais procurados no SISU 2014, visite o site abaixo: http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/01/07/administracao-e-direito-sao-os-cursos-com-mais-inscritos-no-sisu-2014.htm

Por que a procura por esses cursos aumentaram nas últimas décadas, passando na frente de medicina, Ciência da computação, entre outros?
Diga-se de passagem, é difícil encontrar uma fórmula pronta que responda essa indagação, porém, com a economia em plena expansão direcionando para as indústrias nacionais, multinacionais e transnacionais, sobretudo, em um mundo globalizado e informatizado, faz com que a demanda por esses profissionais sejam requisitadas. Quanto o aumento da procura nos cursos de Direito, pode-se responsabilizar a complexidade da sociedade brasileira, quando as injustiças são frequente, direcionando as pessoas lesadas a procurar um advogado, e isso ocorre tanto entre as pessoas físicas como jurídicas. Para fundamentar essa linha de raciocínio, vale a pena evocar o estudioso francês Edgar Morin: " Para pensar localizadamente, é preciso pensar globalmente, como para pensar globalmente é preciso pensar localizadamente". ( Morin, p.25, 2012). Seguindo essa linha de pensamento de Morin, concebe-se que as demandas das universidades estão articuladas com o desenvolvimento do país, sendo assim, o desenvolvimento da economia, puxará mais pessoas paras os cursos de ensino superior, esse pensamento é denominado de holístico ou pensamento globalizante, ou seja, as pessoas com a intenção de adentrar em um curso superior deve ter essa percepção para o seu diploma não ficar encalhado em uma gaveta. Em outras palavras, deve-se fazer um curso superior de acordo com as nossas afinidades, contudo, uma análise do mercado é de fundamental importância para evitar a frustração de ter uma graduação e não utilizá-la. 

Confira dez perguntas a se fazer antes de escolher a futura carreira

                   

Terminado o ciclo do ensino médio, começam os preparativos para estudar para o vestibular. Mas, antes disso, os estudantes devem tomar uma difícil decisão: qual profissão pretendem seguir para o resto de suas vidas? Para facilitar a escolha, o UOL Vestibular consultou orientadores vocacionais que apontam quais perguntas o estudante deve se fazer antes da difícil decisão. Confira AQUI as dez perguntas a se fazer antes de escolher a futura carreira: http://vestibular.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/30/confira-dez-perguntas-a-se-fazer-antes-de-escolher-a-futura-carreira.htm
Fonte: UOL/EDUCAÇÃO. acesso em 06 de maio de 2013.


domingo, 5 de maio de 2013

QUER APRENDER MATEMÁTICA? VEJA AQUI. Estudante ensina matemática pela internet; tire dúvidas mais comuns

 
 


ACESSE AQUI: Conteúdo de Matemática on-line, produzido por alunos, esses são as pérolas que estão por aí dentro das Escolas e Universidades, são pessoas anônimas  contribuindo no aprendizado de alguém, também anônima, que nunca viu antes. Você também pode ser um desses sujeitos maravilhosos, todos são capazes, basta se esforçar. Aqui tem o Site para melhores detalhes, vale a pena dar uma espiadinha, não custa nada, somente um clic do mouse. http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/05/04/estudante-ensina-matematica-pela-internet-tire-duvidas-mais-comuns.htm
Fonte: Uol/educação. Acesso em 06 de abril de 2013.
 

segunda-feira, 22 de abril de 2013

CURIOSIDADES: Descobrimento do Brasil: Cabral não foi o primeiro a chegar ao país.

Em dezembro de 1498, uma frota de oito navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingiu o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa primeira chegada dos portugueses ao continente sul-americano foi mantida em rigoroso segredo. Estadistas hábeis, os dois últimos reis de Portugal entre os séculos 15 e 16 - D. João II e D. Manuel I - procuravam impedir que os espanhóis tivessem conhecimento de seus projetos.
Pouco depois do retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organizava uma nova expedição para Calicute. Decidido a impressionar o monarca local, ou a convencê-lo pelas armas, o rei enviava agora uma expedição ostensivamente rica e poderosa, composta de 13 navios com uma tripulação estimada entre 1.200 e 1.500 homens.
Seu comando foi confiado a um fidalgo de 33 anos, chamado Pedro Álvares Cabral. A bordo, estavam presentes alguns dos mais experientes navegadores portugueses, como Bartolomeu Dias, o mesmo que dobrou o cabo da Boa Esperança, atingindo pela primeira vez o oceano Índico.
A partida da armada de Cabral foi programada para 8 de março de 1500, embora tenha sido adiada para o dia seguinte, devido ao mau tempo. Uma cerimônia espetacular foi organizada na ocasião pelo rei de Portugal. Toda a população de Lisboa - cerca de 60 mil pessoas - foi convocada para assistir a ela, o que era uma forma de oficializar o pioneirismo português no caminho da Índia, assegurando para o reino luso os direitos do comércio com o Oriente.

Cabral chega ao Brasil

Rumo ao Ocidente, a frota chegou às ilhas Canárias cinco dias depois da partida e dirigiu-se para o arquipélago de Cabo Verde, onde uma nau desapareceu no mar. Após tentar em vão encontrá-la, o comandante decidiu seguir a viagem. Cruzou a linha do Equador a 9 de abril, seguindo uma rota para o sudoeste que avançava nessa direção, comparativamente ao caminho seguido por Vasco da Gama.
No entardecer do dia 22 de abril, ancorou em frente a um monte, batizado de Pascoal, no magnífico cenário do litoral Sul do atual estado de Bahia. Antes de continuar a viagem para a Índia, os navegantes permaneceriam ali até o dia 2 de maio, tomando posse da terra, "em nome de d. Manuel I e de Jesus Cristo".
Assim, a chegada de Cabral ao Brasil é dois anos posterior à de Duarte Pacheco. Além disso, o atual território brasileiro já era habitado desde tempos pré-históricos. Cinco milhões de índios espalhavam-se particularmente ao longo do litoral, em 1500.
Por isso é preciso relativizar a idéia de que ocorreu um descobrimento a 22 de abril. Na verdade, a data marca a tomada de posse das terras brasileiras pelo reino de Portugal, o que significa a integração do país no contexto da história européia e global.

Cabral chegou ao Brasil por acaso?

Durante muitos anos, um outro aspecto da viagem de Cabral provocou polêmica: a chegada dos portugueses ao Brasil teria ocorrido devido ao acaso?
Atualmente, à luz dos fatos conhecidos, a teoria da intencionalidade já conta com o aval da ciência.
Em primeiro lugar, porque D. Manuel já estava informado a respeito da viagem de Duarte Pacheco e da chegada de Colombo ao Caribe, bem como recebera informações da viagem de Vasco da Gama, que observara indícios de terra firme ao passar ao largo da costa brasileira a caminho da Índia.
Além disso, vários outros elementos concorrem para aumentar as probabilidades da hipótese de Cabral ter outra missão a realizar no Atlântico, antes de seguir para o oceano Índico. Entre outros, podem ser citados:
  1. as instruções confidenciais transmitidas pelo rei ao capitão-mor da armada, que jamais se tornaram conhecidas;
  2. a permanência da frota na terra por uma semana, demora que não se justificaria caso o único objetivo de Cabral fosse atingir rapidamente Calicute; e
  3. o grande interesse demonstrado em conquistar a simpatia dos indígenas brasileiros. A esquadra de Cabral deixou no Brasil dois degredados, com o objetivo de aprender a língua dos índios e recolher informações sobre o seu modo de vida.
 

Troca de gentilezas: inicia o escambo

A chegada ao Brasil, o desembarque e a estadia dos portugueses na terra foram documentados por vários integrantes da expedição, que escreveram cartas ao rei relatando os fatos. Somente três desses depoimentos chegaram até a atualidade. A "Carta de Achamento do Brasil", de Pero Vaz de Caminha, escrivão da armada, é o mais rico em detalhes.
De acordo com a narrativa de Caminha, a 21 de abril, os navios encontraram os primeiros indícios de terra: um tapete flutuante de algas marinhas, conhecidas dos marinheiros pelos nomes de "botelhos" e "rabos-de-asno". Na manhã seguinte, avistaram-se "fura-buchos", ou gaivotas, e, de tarde, o monte alto a que "o capitão deu o nome de Pascoal".
Ali os portugueses ancoraram e passaram a noite, a uma distância de 36 quilômetros da costa. No dia 23, veio a terra Nicolau Coelho, um navegador experiente, que travou o primeiro contato com um grupo de índios: "eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse as suas vergonhas. Traziam nas mãos arcos e setas".
O primeiro contato foi breve e amigável. Apesar do barulho da arrebentação do mar e do desconhecimento das respectivas línguas, tupiniquins e portugueses conseguiram se entender trocando presentes.
Conforme Caminha, "Nicolau Coelho somente lhes pôde dar então um barrete vermelho, uma carapuça de linho que levava na cabeça e um sombreiro preto. E um deles lhe deu um sombreiro de penas de ave, com uma copazinha pequena de penas vermelhas e pardas como de papagaios, e um outro deu-lhe um ramal grande de continhas brancas, miúdas, parecidas com as de aljôfar".

Índios a bordo

No segundo contato entre brancos e índios aconteceu na noite do dia seguinte, no lugar a que os portugueses chamaram de Porto Seguro.
Ao explorar a região onde pretendiam ancorar, o piloto Afonso Lopes "tomou, então, dois daqueles homens da terra, mancebos e de bons corpos, que estavam numa jangada".
Os índios foram levados a bordo da nau capitânea e apresentados a Cabral e a alguns dos principais da armada. "Mostraram-lhes um papagaio pardo que o Capitão traz consigo: pegaram-no logo com a mão e acenavam para a terra, como a dizer que ali os havia. Mostraram-lhes um carneiro: não fizeram caso dele; uma galinha: quase tiveram medo dela - não lhe queriam tocar, para logo depois tomá-la, com um grande espanto nos olhos."

Primeira missa realizada no Brasil

Entre 24 e 25 de abril, um número maior de portugueses foi à terra e os contatos com os índios foram freqüentes. Na impossibilidade de comunicação lingüística, as tentativas de entendimento se basearam na troca de produtos entre índios e portugueses.
No dia 26, o primeiro domingo após a Páscoa, por ordem do capitão, o frade franciscano Henrique Soares de Coimbra rezou uma missa, no ilhéu da Coroa Vermelha, assistida pela tripulação e, à distância, em terra firme, por cerca de 200 índios, dos quais, ao final da missa, "muitos se levantaram e começaram a tocar corno ou buzina, saltando e dançando por um bom tempo".
A tarde continuou em clima de confraternização: "Passou-se, então, além do rio, Diogo Dias que fora tesoureiro da Casa Real em Sacavém, o qual é homem gracioso e de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. Logo meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam, e o acompanhavam muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhe ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras e o salto mortal, de que eles se espantavam muito e riam e folgavam."

Ao som de um tamborim

O caráter festivo dos encontros entre brancos e índios foi a regra durante todos os dias em terra, embora portugueses não deixassem de manter uma postura de desconfiança. Segundo o escrivão, "na quinta-feira, derradeiro dia de abril, [...] enquanto ali andavam, dançaram e bailaram sempre com os nossos, ao som de um tamborim nosso, como se fossem mais amigos nossos do que nós seus".
Em outro trecho de sua carta, três parágrafos antes, Caminha havia esclarecido que "estavam já mais mansos e seguros entre nós do que nós estávamos entre eles".
Em meio a essas festividades, os portugueses cuidaram também de preparar os navios para o prosseguimento da viagem. Em 1º de maio, ocorreu a cerimônia de posse oficial da terra. Uma grande cruz de madeira, com as armas reais de D. Manuel, foi erguida na baía Cabrália e Frei Henrique de Coimbra celebrou sua segunda missa. Os índios a assistiram numa atitude reverente que impressionou os portugueses.
Por sua vez, estes os presentearam com crucifixos de estanho. No dia seguinte, pela manhã, a esquadra partiu, deixando em terra dois degredados - condenados à morte que trocavam sua pena pelo exílio em terras desconhecidas. Para ambos, a situação era dramática: choravam muito, precisando ser consolados pelos índios. Só seriam resgatados dois anos mais tarde, em novembro de 1501, pela segunda expedição portuguesa ao Brasil.
Além deles, permaneceram na terra outros dois portugueses, que desertaram e cujo destino é desconhecido. Com a armada, Cabral seguiu rumo à Índia. A nau de mantimentos, sob o comando de Gaspar de Lemos, separou-se da esquadra, com o objetivo de retornar a Lisboa e comunicar ao rei o "achamento", palavra empregada nos textos da época. A 23 de maio, a armada atingia o Cabo da Boa Esperança, onde foi colhida numa tempestade que fez três embarcações naufragarem. Numa delas, estava Bartolomeu Dias que, assim, acabou sepultado justamente no local que o fez passar à história.

Terra dos Papagaios

Somente em setembro os portugueses atingiriam Calicute. Enfrentaram a hostilidade dos comerciantes muçulmanos que resultou num ataque à feitoria estabelecida pelos portugueses, em dezembro de 1500 (nele morreu o escrivão Pero Vaz de Caminha).
Ainda assim, a viagem de Cabral - que se encerrou em julho de 1501, com a chegada do comandante a Lisboa - foi coroada de êxito comercial e deu início ao comércio regular entre Portugal e a Índia. Os lucros por ele proporcionado fizeram com que o Brasil não ocupasse maior atenção dos portugueses durante quase 30 anos - período chamado de pré-colonial.
O território que Cabral chamou de Vera Cruz, rebatizado de Santa Cruz pelo rei, foi visitada por portugueses, espanhóis e franceses durante esse período. Os documentos e mapas da época mencionam-na dessa maneira, ou ainda como Terra dos Papagaios, como aparece em documentos de comerciantes e diplomatas florentinos. Data de 1512 o primeiro manuscrito a utilizar o termo Brasil, difundido oralmente pelo povo e que suplantaria gradualmente os outros, batizando definitivamente o país.
Antonio Carlos Olivieri*

Da Página 3 Pedagogia & Comunicação * Antonio Carlos Olivieri é escritor, jornalista e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação.


domingo, 21 de abril de 2013

POR QUE É FERIADO NO DIA 21 DE ABRIL? ACESSE AQUI E DESCUBRA.

Com certeza a maioria dos brasileiros sabe que é feriado no dia 21 de abril, e que este dia é uma homenagem a Tiradentes. Contudo, quem foi esse personagem ilustre na História Brasileira?
 
 
 
Joaquim José da Silva Xavier, popular Tiradentes, foi um dos revolucionários da Inconfidência Mineira (para os portugueses) ou Conjuração Baiana (para os colonos brasileiros) ocorrida na Capitania de Minas Gerais no ano de 1789. O propósito dessa revolta está ligado com a conjuntura econômica da região, que durante o período colonial era grande exportadora de ouro e prata para a Metrópole Portugal. Entretanto, como os recursos naturais não são infindáveis, o ouro acabou, fazendo com que a Metrópole( Portugal), fiscalizasse e apertasse o cerco contra os mineradores, praticando a derrama, eclodindo a revolta dos mineiros. Existem outras versões sobre a Conjuração Mineira, abordando que o motivo da revolta tinha fins separatistas, e os revoltosos lutavam pelo fim dos domínios portugueses na Capitania de Minas Gerais. Versões a parte, a Metrópole não concordando com a revolta, tratou logo de esmagá-la. Como diz o velho ditado, a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, sendo assim, só poderia sobrar para Tiradentes, pois, esse era o mais pobre dos inconfidentes. Tiradentes foi o mártir da revolta, sendo enforcado e esquartejado no dia 21 de abril de 1792.
 
 
OUTRAS VERSÕES SOBRE TIRADENTES
 
 
Tiradentes: personagem foi apenas "bode expiatório", diz jornalista
 
 
A imagem de um líder revolucionário, mártir da independência do Brasil, uma espécie de Cristo cívico, atribuída a Joaquim José da Silva Xavier por uma tradição historiográfica que teve início no final do século 19 não corresponde à realidade histórica. Tiradentes, de acordo com o que se lê em “Brasil: uma história”, do jornalista Eduardo Bueno, foi apenas o “bode expiatório” da Inconfidência mineira.
 
A revolta, que teve como principal motivo a cobrança de impostos atrasados, envolveu a elite de Vila Rica (atual Ouro Preto – MG), grupo do qual faziam parte intelectuais, religiosos, militares e fazendeiros. Entre eles, o alferes Joaquim José era figura secundária e certamente não teve papel de destaque, exceto a partir do momento em que a revolta foi descoberta e os envolvidos presos.
Conforme revela a obra de Bueno: “A decência com a qual se comportou ao longo do longo e tortuoso processo judicial e, acima de tudo,a altivez com que enfrentou a morte, tornaram-no, no ato, não apenas a maior figura do movimento, mas também um dos grandes heróis da história do Brasil”.
 
Presença imponente
“Enquanto a maioria dos conjurados chorava, balbuciava e se maldizia, trocando acusações e blasfêmias diante dos jurados” – prossegue Bueno –, “Tiradentes manteve a dignidade, o senso de camaradagem e uma tranquilidade despojada que, da mera leitura dos atos, sua presença refulge imponente e quase majestosa”.
Mas talvez não tenha sido apenas o destemor do personagem que o tenha tornado o culpado ideal e o condenado perfeito a uma pena exemplar. De todos os envolvidos na conjuração, Tiradentes era o único que podia ser considerado um joão ninguém. Em seu livro, Bueno transcreve uma carta da Corte portuguesa que pergunta quem é Tiradentes, bem como a significativa resposta do juiz do processo: “não é pessoa que tenha figura, nem valimento, nem riqueza”.
 
Além disso, o jornalista lembra também que apresentar como líder um personagem simples como Tiradentes era uma forma de desmoralizar o movimento.“Brasil: uma história” prossegue mostrando como “os caminhos da história escolheram outras vias e, um século depois, Tiradentes seria transformado no grande símbolo da república - independentemente do papel que tivesse desempenhado na Conjuração”.
Segundo Bueno, a partir de 1873, a historiografia e a literatura começam a transformar Tiradentes numa espécie de “Cristo cívico”, o que ganhou impulso com a proclamação da República, que, levando em conta os ideais republicanos que circulavam em Vila Rica no século 18, fizeram do personagem o “símbolo do novo regime”.
 
A amante de Tiradentes
Considerando a grandeza humana de Tiradentes que traz o livro de Eduardo Bueno, vale a pena lembrar um aspecto inusitado da vida do personagem, que vem à tona num esquecido livro de crônicas do autor de “A Moreninha”, Joaquim Manuel de Macedo, intitulado “Memórias da Rua do Ouvidor”, cuja primeira edição data de 1878. Nele, Macedo resgata histórias da célebre rua do centro do Rio de Janeiro, consagradas pela tradição oral de seu tempo.
Há um breve capítulo sobre uma mulher que se tornou conhecida pelo nome de Perpétua Mineira, que se estabeleceu como costureira, na rua em questão, em 1784, vinda da província de Minas Gerais. Pouco depois, abriu também uma “sala de pasto” ou restaurante de cozinha típica mineira – o primeiro da capital fluminense e provavelmente fora de Minas em todo o Brasil.
Em sua estadia no Rio de Janeiro, no ano de 1787, o Tiradentes teria ido matar as saudades da culinária de sua terra natal no restaurante de Perpétua, com quem acabou divindo mais do que a mesa... Segundo Macedo, consta que os dois se tornaram amantes, permanecendo unidos por alguns meses até que Tiradentes voltasse para Vila Rica. Em 1792, Perpétua teria acompanhado, em desespero, o calvário do ex-amante, tendo depois fechado o estabelecimento e desaparecido da cidade.   
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

MUITO IMPORTANTE: VOCÊ JÁ ESCOLHEU A SUA PROFISSÃO? VOCÊ SABE QUAIS AS PROFISSÕES MAIS ATRATIVAS NO MERCADO DE TRABALHO? ACESSE AQUI.

 
O grande desafio do século XXI será a escolha da profissão, principalmente, para aqueles que estão preparados no quesito formação acadêmica, cursos de idioma, saber trabalhar em equipe e resolver problemas, além de ser, Autônomo, Solidário e Competente. Resumindo, não faltará emprego para aqueles que estão preparados. Portanto, antes de fazer a escolha de uma profissão, é primordial conhecê-la bem, para depois não se arrepender. Abaixo, um site que lista 25 profissões, acesse-o.http://vestibular.uol.com.br/album/editorial/2013/02/27/qual-profissao-voce-pretende-seguir.jhtm#fotoNav=2
 
 

sábado, 30 de março de 2013

ATUALIDADES: O QUE É PRECISO PARA ENFRENTAR OS VESTIBULINHOS, VESTIBULARES E PROVAS INTERNAS E EXTERNAS


NÃO É DE HOJE QUE AS RELIGIÕES INQUIETAM MULTIDÕES.
O que é melhor, uma cabeça cheia ou uma cabeça bem feita?
 
É óbvio, uma cabeça bem feita, ou seja, a qualidade precede a quantidade, quando está em questão a produção do conhecimento. Partindo desse pressuposto, o conhecimento adquirido na atualidade é de fundamental importância para o aluno ir bem nas avaliações internas (escola) e externa (Saresp, Enem, Prova Brasil, Pisa, Vestibulinho e Vestibulares). Mas afinal, como ficar atualizado em um mundo de informações instantâneas? É fácil, fazer seleções daquilo que bomba nas mídias. Esse espaço será dedicado para isso, buscar notícias do dia-dia do seu cotidianos, da região, do território nacional e global. Uma cabeça bem feita é aquela que parte do local e chega ao global, analisando as semelhanças e diferenças. Bom estudos.
 
 
Para começo de conversa:
 
 
Um tema bastante polêmico é as religiões espalhadas pelo mundo, servindo de discórdia em vários países, sobretudo, na Palestina. Portanto, é de extrema importância compreender o processo religioso do planeta. A princípio, para fazer isso é necessário conhecer um pouco da História do Cristianismo. Vamos nessa, começando pela Páscoa.

O que comemora a Páscoa?

 
 
QUE TAL CONHECER A BIOGRAFIA DE JESUS CRISTO: ACESSE O SITE ABAIXO E DESCUBRIRÁ: 
 
 
Por que estudar o Cristianismo? Porque essa religião é a base para compreender as outras religiões, principalmente no Ocidente. Para teorizar o cristianismo é preciso fundamentá-lo na História do Império Romano. Que tal conhecer um pouco dessa História. http://www.historiadomundo.com.br/religioes/cristianismo.htm



 









quinta-feira, 7 de março de 2013

TECNOLOGIA, ESCOLA E SOCIEDADE UMA UNIÃO INDISSOLÚVEL



TECNOLOGIA, ESCOLA E SOCIEDADE UMA UNIÃO NECESSÁRIA.

"Quando não se pode com o inimigo, se junte a ele". Esse é um dito popular proliferado para tecer considerações, a algo que está atrapalhando. Foi pensando nos recursos tecnológicos na atualidade que  resolvi fazer uma analogia entre as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e as escolas, pois em alguns momentos essa ferramenta é estereotipada como vilã. Não existe proibição sobre o uso dessa ferramenta dentro de uma Unidade Educativa, desde que a mesma seja utilizada para o desenvolvimento de Competências e Habilidades, complementando o processo de aprendizagem dos alunos, como a leitura, a produção do texto, uma pesquisa qualitativa entre tantos recursos que essa maravilha do século XXI possibilita. As tecnologias estão a um toque de mouse, porém, produzir conhecimento com elas é o grande desafio dessa geração. Sempre repito, que a sociedade contemporânea e Pós-Moderna vive com o excesso e a escassez. Em outras palavras, o excesso de informações e escassez de conhecimento. Não precisa ser especialista para perceber que muitos alunos ainda continuam escrevendo errado, e diga-se de passagem, muito errado. As tecnologias sozinhas não resolverão os problemas educacionais em nosso país, pois isso já se arrasta a décadas. Contudo, essas ferramentas digitais transformadas em didáticas e com propósitos ,poderão proporcionar uma aprendizagem qualitativa nas escolas. No entanto, tudo isso depende do Protagonismo dos alunos ( planejar, executar, refletir e refazer). As tecnologias não pode ser concebidas como substitutos dos humanos, e sim uma ampliação do conhecimento. Vamos analisar alguns aplicativos que poderão nos auxiliar nas salas de aulas. Acesse aqui: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/06/aplicativos-inovam-aprendizado-incentivando-postura-ativa-e-autonomia-do-aluno-conheca-jogos-e-programas-que-podem-tornar-a-aula-mais-divertida.htm



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MUITO IMPORTANTE: Sisu 2013: MEC divulga lista de aprovados em segunda chamada

O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta segunda-feira (28) a lista de selecionados em segunda chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) 2013, que seleciona candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Acesse o site abaixo: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/01/28/sisu-2013-mec-divulga-lista-de-aprovados-em-segunda-chamada.htm
 
Fonte da informação: UOL/EDUCAÇÃO. ACESSO 28/01/2013.

sábado, 26 de janeiro de 2013

TEMÁTICAS PARA ALUNOS DA 8ª SÉRIE (9º ANO) DO ENSINO FUNDAMENTAL ARTICULADO COM A PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO




Situação de aprendizagem - 1: Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX.

Palavras-chave: Imperialismo, Neocolonialismo, Racismo, Preconceito, Exploração, Revolução Industrial.
Público - Alvo: Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental.
Duração da Proposta: 6 aulas, incluindo sistematização com recursos tecnológicos, vídeos, sala ambiente de informática.
Objetivos:
Identificar através dos mapas, o processo de Imperialismo praticado na África e Ásia a partir do século XIX pelos países capitalistas europeus; ( Ações interdisciplinar História/Geografia);
- Conceber as responsabilidades dos países europeus pelas desigualdades socioeconômicas na África e Ásia;
- Relacionar a Segunda Fase da Revolução Industrial com o Neocolonialismo ou Imperialismo;
- Analisar as ideologias europeias para justificar a invasão da África e da Ásia. ( Buscar a interdisciplinaridade com a Ciência: Teoria da Evolução);

MAPA- 1: ATUALIDADE
Geopolítica do século XIX e XXI: (Observe o mapas ao lado). Podemos perceber nações soberanas na África. Será que sempre foi assim?
No mapa político acima, podemos analisar o Continente Africano e os países que completam o seu território. Na atualidade são terrítórios independentes politicamente, porém, quando está em jogo a economia, a maioria são países pobres, quando aprofundamos nos problemas sociais, fica claro, que a fome, as doenças e as guerras tribais atormenta o continente. O que faz com que esse continente seja o mais pobre da atualidade? Quem sabe se fundamentarmos no mapa abaixo responderemos a indagação acima.
MAPA-2: IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX

PROBLEMATIZANDO: INTERDISCIPLINARIDADE- HISTÓRIA E GEOGRAFIA.
1) O mapa acima, recebeu o nome de Partilha da África. Em sua opinião por que recebeu esse nome?Justifique a sua resposta.
2) Qual a diferença entre o mapa 1 e o mapa 2? Justifique.

IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX.
-Diga-se de passagem, o Imperialismo do século XIX, também conhecido como Neocolonialismo, faz parte do contexto europeu da segunda metade do século XIX, com o advento da Segunda Revolução Industrial. Durante o início da Revolução Industrial (1750) na Inglaterra, não existia muita concorrência, tanto para a matéria-prima como para o mercado consumidor, ou seja, a Europa conseguia absorver as produções das fábricas britânicas. Por consequência da Segunda Revolução Industrial, outros países europeus industrializaram, gerando escassez de recursos para as fábricas e um mercado consumidor reduzido. Partindo desse pressuposto, a saída foi buscar mercados fora do continente europeu, é nesse contexto que a África e Ásia fica no caminho desses países capitalistas, a bem da verdade, o Imperialismo é fruto e consequência da expansão do Capitalismo. O mapa abaixo passa uma imagem do que foi o Imperialismo do século XIX, quando as nações europeias adentraram as veias abertas da África, destruindo a sua cultura, sociedade e usurpando as suas riquezas.

Afinal o que foi o Imperialismo? O Imperialismo do século XIX, foi a dominação política, econômica, social e cultural dos continentes africanos e asiáticos, satisfazendo as necessidades das potências capitalistas. Portanto, ao abordar a temática Imperialismo é preciso problematizá-la, pois, quem escreveu sobre a África do século XIX, foram os europeus, certamente, quem conta a História, conta da sua maneira. Segundo Hernandez, (2008) os europeus teceram um olhar imperial sobre a África, invetando-a:
Assim o conjunto de escrituras sobre a África, em particular entre as últimas décadas do século XIX e os meados do XX, contém equivocos, pré-noções e preconceitos recorrentes, em parte, das lacunas do conhecimento, quando não do próprio  desconhecimento  sobre o continente africano". (Hernandez. a Àfrica na sala de aula: uma visita à História contemmporânea, 2008, p.18).
Levando as considerações sobre a História da África, os testemunhos (fontes históricas), foram interpretados pelos europeus, escrevendo uma historiografia que lhes interessavam. O objetivo, era dominar e explorar. Fazendo uma analogia com a contemporaneidade, não é muito diferente, assim,  as nações pertencente a esse espaço, são consideradas atrasadas e inferiores e, em muitos casos, são lembradas na mídia pelas guerras civis e as doenças, a exemplo a AIDS, que assola grande parte dos países localizados ao Sul do continente. Não é uma constante, divulgar as múltiplas culturas e as riquezas do continente, como as jazidas de diamantes e o petróleo, explorados pelas grandes coorporações, enriquecendo uma pequena de castas no próprio continente, na Europa e nos Estados Unidos. A historiadora Leila Leite Hernandez, aprofundou nos testemunhos (fontes ou documentos históricos) sobre o continente africano, problematizando a memória construída sobre esse espaço do planeta, berço dos primeiros Homínidios. Segunda a autora, a construção da memória do povo africano foi terceirizada, para povos que, a bem da verdade, nunca pisaram no chão desse continente. Essa situação, começou a ser desconstruida a partir do momento da independência dos países africanos,  Abaixo fica como sugestão de leitura do livro:

AQUI VOCÊ ENCONTRA UM BREVE RESUMO DO LIVRO: A África na sala de aula: visita à história contemporanea. Resumo elaborado pelo Professor de História da Uniban/Anhaguera da unidade Campo Limpo- Vila Mariana e pesquisador do Cecafro-PUC-SP e da Cinemateca Brasileira. Site da resenha: http://www.historiaemperspectiva.com/2012/09/a-africa-na-sala-de-aula-visita.html

IMAGENS SOBRE O IMPERIALISMO: NOVAS LINGUAGENS NO CONTEXTO ESCOLAR.

Essa etapa tem como objetivo analisar o lugar das imagens na historiografia ou nos fatos históricos. Segundo Peter Burke em seu livro "Testemunho ocular: História e imagem", as imagens são consideradas testemunhos históricos, sendo assim, essas não podem ser apenas objetos de ilustração, e sim documentos históricos. Contudo, uma imagem, não retrata realmente como o passado foi, é apenas uma interpretação do seu autor. Partindo desse pressuposto, antes da leitura da obra é de extrema urgência, problematizá-la, como: Quando foi produzida? Por quem? Em que lugar?

FAÇA UMA LEITURA DAS IMAGENS ABAIXO E DEPOIS REFLITAM:

Mineração de ouro na África do Sul em 1888.
Fonte da imagem: http://historiapensante.blogspot.com.br/2010/06/termos-historicos-imperialismo-na.html

Reflexão:

1) Na imagem acima todas as pessoas estão trabalhando?Justifique.
2) Quem são as pessoas que estão trabalhando?
3) A imagem possibilita saber quem são os colonizadores? Justifique.
Massacre nas Filipinas em 1906
Fonte da imagem: http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/05/317649.shtml

Após análise da imagem responda a questão:
1) A legenda deixa claro o impacto que o Imperialismo do século XIX, deixou na África e na Ásia. Descreva as consequências desse sistema implantado pelos países capitalistas europeus.

 ABAIXO SEGUE SUGESTÕES DE SITES PARA UM MELHOR APROFUNDAMENTO DO ASSUNTO.

Neocolonialismo e quadrinhos: O Fantasma: primeiro herói mascarado dos quadrinhos: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/neocolonialismo-e-quadrinhos-o-fantasma-primeiro-heroi-mascarado-dos-quadrinhos.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Mandrake, Lothar, ambiguidade e preconceito: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-mandrake-lothar-ambiguidade-e-preconceito.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Jim das Selvas, a concorrência de Tarzan: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-jim-das-selvas-a-concorrencia-de-tarzan.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Heróis e super-heróis na África e na Ásia: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-herois-e-super-herois-na-africa-e-na-asia.htm

SUGESTÕES DE FILMES:
Mandela: A luta pela liberdade

Resumo do filme:

O filme interpreta a vida de Nelson Mandela e a sua luta para por fim ao regime de segregação (Apartheid) na África do Sul, imposto pelo Imperialismo do século XIX pelos países capitalistas. Por consequência da luta contra o racismo, preconceito, esse líder acabou sendo preso permanecendo na cadeia por 27 anos. Após a sua libertação, Mandela se elegeu o primeiro Presidente negro da África do Sul, sendo responsável por democratizar o país. Ótimo filme, assista, mas antes veja a classificação, ou seja, a faixa etária.
Documentário: Diamante de sangue


Resumo do vídeo:


Esse vídeo, é um documentário que possibilita uma maior compreensão sobre as riquezas dos países do continente africano, que, a bem da verdade,  não são usufruídoas pela população local, além de financiar a guerra. Ótimo tema.


Acompanhamento: Avaliação

Como toda avaliação é um processo da relação entre professor e aluno, sendo assim, diagnóstica, formadora e acumulativa, há de se considerar os aspectos qualitativos, independentemente, dos quantitativos. Deste modo, observar-se-á ao longo da sequência didática se os aprendizes serão capazes de:

Construir o hábito de pesquisa utilizando as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);

Interpretar diversas fontes que abordam sobre o Imperialismo do século XIX, relacionando com a escravidão no Brasil do século XVI;

Mudar a concepção sobre o conceito de Imperialismo, Superioridade, Inferioridade, Desenvolvimento;

Ter pensamentos próprios, levantar hipóteses, argumentar e produzir novos conhecimentos sobre um determinado fato histórico;

Formar opiniões em torno das diversas formas de trabalho no tempo e no espaço;

Resolver problemas complexos relacionados a área do conhecimento em sala de aula, utilizando o diálogo, os recursos tecnológicos e a mediação do professor;

Compreender que o conceito de racismo, escravidão e preconceito sofreram alterações ao longo do tempo;
Conceber a narrativa histórica uma construção do historiador, portanto, os fatos históricos podem ser subjetivos.


Observação: Dependendo da relação professor e aluno e a flexibilidade do projeto, outros métodos avaliativos poderão ser acoplados.

Curiosidades:

Hoje na História: 1857 - Potências Ocidentais atacam China dando início à Segunda Guerra do Ópio.
A Segunda Guerra do Ópio foi um conflito armado entre Reino Unido e França de um lado e a dinastía Qing, da China, de outro, que teve início em 3 de março de 1857 com o ataque britânico à cidade de Guangzhou. Acompanhe no site abaixo toda a História da Guerra do ópio: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/27526/hoje+na+historia+1857+-+potencias+ocidentais+atacam+china+dando+inicio+a+segunda+guerra+do+opio.shtml
Fonte: Uol/educação. Acesso em 03/03/2013.
TEMÁTICAS: Pesquisa.
Guerra do ópio; Revolta dos Cipaios e Revolta dos Boxers.
A priori, todas essas revoltas ou guerras, citadas acima, foram resistências dos povos africanos e asiáticos durante o século XIX contra os países europeus. O principal objetivos dessas ações era afastar a presença dos europeus da África e da Ásia. Nem sempre uma Revolta, Revolução e Guerras terminam em flores. Abaixo segue alguns sites para consulta. Visite-os,eles serão muito importante para o aprofundamento e fundamentação das temáticas dos cadernos dos alunos, (Situação de aprendizagem - 1 - Imperialismo ou Neocolonialismo) ou da Proposta Curricular do Estado.

Fonte da imagem: www.jornallivre.com.br

Acesse aqui as informações sobre a Guerra do ópio: http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-opio/
REVOLTA DOS CIPAIOS
Imagem sobre a Revolta dos Cipaios

Grosso modo, a Revolta dos Cipaios foi uma resistência contra o poderio Inglês na Índia através da Companhia das índias Orientais. As importações inglesas prejudicavam a produção indiana, fazendo com que a sociedade cobrassem providências da autoridades. Para obter mais informações sobre a Revolta dos Cipaios que tal acessar o site abaixo.


Acesse aqui as informações sobre a Revolta dos Cipaios: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/a-revolta-dos-cipaios.htm
REVOLTA DOS BOXERS
Movimento envolvendo a Inglaterra e China durante o século XIX, no contexto do Immperialismo do século XIX. A princípio, o movimento está relacionado com uma sociedade secreta que utilizava dos punhos para combater os ingleses. Para aprofundar mais sobre a Revolta dos Boxers, acesse o site abaixo: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-dos-boxer/guerra-dos-boxers.php
Dicas de filmes: Revolta dos Boxers

Documentário: Guerra do ópio, Revolta dos Cipaios e Revolta dos Boxers

Guerra do ópio: documentário

 Referências bibliográficas

BLOCH, Marc Léopold Benjamin, ‘Apologia da História, ou o Ofício do Historiador’; tradução: André Telles, Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001.

HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 2º ed. rev. São Paulo: Selo Negro, 2008.

LOPES, Nei. História e cultura africana e afro-brasileira. São Paulo: Barra Planeta, 2008.



VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética – libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2010.




http://contextohistorico.blog.terra.com.br/files/2009/12/resenha-apologia-da-historia-metodologia2.pdf. Acesso em 15/01/2013.


http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/. Acesso 27/01/2013.

A Primeira Guerra Mundial


Nessa situação de aprendizagem vamos abordar a Primeira Guerra Mundial, fato ocorrido entre 1914 a 1918, envolvendo vários países, Europeus, Asiáticos, Americanos, entre outros.

Objetivos: Relacionar a temática, Imperialismo, A Segunda Revolução Industrial do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, além de perceber as tecnologias a serviço da morte de milhões de pessoas.

Competências e Habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos:


  • Estabelecer relações entre os avanços tecnológicos da indústria bélica às perdas humanas ocorridas na Primeira Guerra Mundial.
  • Estabelecer relações entre o Imperialismo do século XIX e a eclosão da Primeira Guerra Mundial de 1914-1918.

Para dar início a nossa temática, buscar-se-á os recursos audiovisuais para sistematizar as informações sobre a Primeira Guerra Mundial de (1914-1918). No entanto, informações fragmentadas não tem utilidade, é necessário transformá-las em conhecimento,  assista ao vídeo abaixo:

A cartografia da Primeira Guerra Mundial de 1914 - 1918.

Antes de explanar sobre a Primeira Guerra Mundial, é de fundamental importância conceber a cartografia que antecede a guerra. Dessa forma nada melhor do que curtir o vídeo abaixo:





 " As Batalhas da Primeira Guerra Mundial" - Um inferno sem fim.






Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=M9y03MG1ds4

Roteiro de sistematização de vídeo: Temática – A Primeira Guerra Mundial 1914-1918.

Vídeo: As Batalhas da Primeira Guerra Mundial - Inferno Sem Fim.

Palavras – chave: tecnologias, trincheiras, estratégias de guerras, violência.

Resumo: O vídeo é um documentário que explana as batalhas e horrores da Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 a 1918. É possível fazer uma análise histórica do cenário da guerra, pois nota-se o uso incessante das tecnologias para destruir vidas nos campos de batalhas. A primeira Guerra Mundial contrariou as ideias dos governantes da época, afinal, eles acreditavam que o combate iria acabar em meses, porém, durou quatro longos anos, destruindo vários países na Europa, além de custar milhões de vidas, com um saldo de milhões de mortos. Após essa breve explanação sistematize o vídeo abaixo:

1) Qual o tema do vídeo? O que os idealizadores tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique a sua mensagem.

2) Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este vídeo? O quê?

3) Do que você mais gostou neste vídeo? Por quê?


4) O que o documentário possibilita complementar a temática da sua apostila? Como? 


Causas da Guerra:
Diga-se de passagem, a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, teve causas externas e internas:
Dentre as causas externas, podemos citar:
- As disputas Imperialistas e comerciais, visto na Temática: Imperialismo ou Neocolonialismo do século XIX, quando os países europeus participantes da Primeira Guerra Mundial, rumaram para a África, Ásia, Oceania e América para explorar as riquezas desses continentes. O mapa abaixo demonstra essa expansão do Capitalismo no século XIX:
Imagem representando a Segunda Fase da Revolução Industrial.

Durante a primeira fase da Revolução Industrial, que ocorreu por volta de 1750, a única produtora de bens manufaturados era a Inglaterra, produzindo e distribuindo mercadoria para toda Europa. Contudo, a partir de 1780, outros países europeus industrializaram-se, a exemplo: a Alemanha, França, Bélgica, e Estados Unidos na América e Japão na Ásia. Essa expansão das indústrias aumentou a pressão por novas áreas de mercados consumidores, é nessa situação que inicia o Imperialismo, ou seja, disputas comerciais fora da Europa, consequentemente, contribuindo para os conflitos, causando a Primeira Guerra Mundial de 1914 - 1918.
Divisão do continente africano pelas potências europeias no século XIX.
No mapa acima percebe-se a invasão do Continente por países europeus participantes da Segunda Revolução Industrial. A princípio, o continente africano, atendia aos anseios de vários países, porém, devido o interesse pela mesma área territorial, e a concorrência, fez com que os interesses desses países entrassem em choque.
O Estopim da Guerra:
As causas internas da Primeira Guerra Mundial resume-se no Nacionalismo.

Atentado em Sarajevo.
O assassinato do Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando e sua esposa Shofie, está relacionado ao contexto Nacionalista em Sarajevo, (atual Capital da Bósnia Herzegovina).  


A primeira Guerra Mundial de 1914-1918. 
Palavras-chaves: Conflitos Imperialistas, Políticas de Alianças, Corrida Armamentista e Nacionalismo.

1-Causas ou Fatores:

Não se sabe o certo o que causou a Primeira grande guerra, porém, existe uma unanimidade entre os historiadores sobre os fatores mais importantes que resultou na guerra:

1.1- Fatores externos:

Conflitos Imperialistas: Disputas entre os países europeus do século XIX e XX pelos continentes africanos e asiáticos, os interesses eram os mercados consumidores e a matéria-prima escassa na Europa, ou seja, a concorrência fez com que os países europeus se interessassem pelos mesmos territórios, gerando conflitos e interesses, acarretando na eclosão (início) da guerra.

1.2- Políticas de alianças: No início do século XX, os países europeus deram passos às alianças políticas, econômicas e militares, pois já sabiam que a concorrência era um elemento preste a explodir em uma guerra. Diante desse contexto, surgiram dois blocos políticos e militares na Europa: A Tríplice Aliança, formada por Alemanha e o Império Austro-Húngaro, e a Tríplice Entente, formada por Rússia, Grã-Bretanha e França, mais tarde os Estados Unidos e a Itália passou a integrar esse grupo. Por consequência esse sistema de blocos tornou-se um barril de pólvora, arrastando os países para uma guerra sem precedentes.

1.3- Corrida armamentista: Período em que as indústrias europeias deram início ao aumento de produtos bélicos (armas). Esse período ficou conhecido como PAZ ARMADA, pois a qualquer momento a sensação de equilíbrio, a PAZ PODERIA ser rompida a qualquer momento. Diga-se de passagem, todos os esforços e investimentos estavam direcionados para a fabricação de novas tecnologias que poderia ser utilizadas na guerra.

1.4- Nacionalismo: O pan - germanismo (a Alemanha queria unir os povos de nacionalidade germânica em um único território) e o pan-eslavismo (política Rússia de unir os povos eslavos sob proteção da Rússia) também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

2- Desenvolvimento da guerra:

A Primeira Guerra Mundial é desenvolvida em duas partes:

2.1- Guerra de movimentos: O início das batalhas começou com a Alemanha invadindo outras nações, principalmente a França e a Bélgica. Nessa fase da guerra a Inglaterra manteve-se neutra, pois, ninguém queria dar o primeiro passo rumo a uma Guerra, as consequências eram imprevisíveis. Nesse momento os países passaram a desfilar 

2.2- Guerra de Trincheiras: Trincheiras são buracos profundos utilizados na Guerra para esconder do fogo inimigo, nesses casulos a luta não é somente contra a artilharia pesada do inimigo. Na trincheira a luta também era contra o frio, a fome, as doenças causadas pela lama além de conviver ali meses com cadáveres em estado de decomposição. Segundo alguns relatos deixados por soldados, às trincheiras foram a fase mais cruel da guerra, e a morte era algo certo.  
Foto acima: Soldados em uma trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial 1918 - 1914

3. Consequências:

Além das perdas humanas a Primeira Guerra trouxe destruições externas e internas, sendo assim, é de fundamental importância analisar essas implicações após um conflito de tamanha importância.

3.1 – Consequências externas: Os EUA surgem como potência, ocupando o lugar da Inglaterra, a Rússia passa por uma Revolução (Revolução Russa, próxima temática) e o Brasil passa a ter as suas primeiras indústrias, pois com a guerra no continente europeu, o nosso país não tinha como importar produtos das nações em guerra.

3.2 – Consequências internas: Os países europeus saíram arrasados após o conflito, essas nações entraram como potências e saíram da guerra devendo para os Estados UnidosA primeira Guerra Mundial, também têm como consequências externas, a transformação dos EUA em uma potência econômica, em outras palavras, esse país forneceu ajuda as nações europeias na reconstrução. Por outro lado, greves assolaram (ocorreram) a Europa, mostrando a insatisfação da população com os governantes, além da constituição de Governos autoritários, proliferando (espalhando) o Nacionalismo. Outra mudança interna foi o fim dos Impérios Alemão, Austro – Húngaro e o Turco Otomano, dando lugar a outros territórios na Europa (ver livro Projeto Araribá na página. 82).



Para finalizar essa Situação de Aprendizagem que discorre sobre a Primeira Guerra Mundial, segue abaixo o Vídeo: " A Primeira Guerra Mundial - Documentário animado e narrado.




Considerações finais

À luz da reflexão a temática Primeira Guerra Mundial possibilitar-se-á ao docente trabalhar:
1- A relação entre o Imperialismo do século XIX e XX e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em outras palavras, como que as disputas Imperialistas praticadas pelos países europeus industrializados, contribuíram para a deflagração do conflito.
2- As disputas entre a França e a Alemanha pela região da Alsácia Lorena.
3-   O nacionalismo na Região da Península Balcânica.
4- E para finalizar a corrida armamentista.





A Revolução Russa de 1917 e o Stalinismo.

Na imagem acima retrata alguns dos personagens e símbolos da Revolução Russa. Entre os personagens destaca Lenin. Entre os símbolos podemos destacar a foice, representando o camponês e o martelo ilustrando a Indústria e o operário. A Revolução é fruto dessa união.
1. Objetivos Gerais:
- Compreender o conceito de Revolução, Socialismo e Capitalismo;
2. Objetivos específicos:
- Articular a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917;
- Analisar o processo que desencadeou na Revolução Russa;
- Sistematizar as consequências da Revolução Russa;
- Compreender o Socialismo, confrontando com o Capitalismo.
Ponto de partida:
Antes de analisar e aprofundarmos na Revolução Russa de 1917, é de suma importância compreender o conceito (significado histórico no tempo e espaço) de Revolução. Diga-se de passagem, Revolução é um movimento político, social, econômico e cultural que transforma radicalmente a estrutura de um determinado espaço, sendo este um país, estado, cidade, ou um reino. A princípio, só ocorrerá uma Revolução quando mudar a estrutura de um espaço, caso contrário é uma revolta, ou seja, uma tentativa de Revolução que não deu certo.


Antecedentes da Revolução Russa:

- Uma população de aproximadamente 130 milhões de habitantes em situação precária no quesito socioeconômico;
- A Rússia apoiou a Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial, ficando do lado da Sérvia (povos eslavos), contudo, não tinha significado investir em uma guerra enquanto a sua população tinha problemas de desemprego, fome, etc;
- A Rússia era uma das regiões mais atrasadas da Europa, esse território continha em pleno século XX, resquícios feudais.
- Diversidades culturais, ou seja, em um mesmo país tinham poloneses, ucranianos e lituanos, resultando em conflitos de ideias;
- Autoritarismo dos Czares (título de nobreza, semelhante a Césares romanos);
- Concentração de terras nas mãos de grupos privilegiados. 
PONTO DE PARTIDA:
Que tal aprofundar na temática sobre a Revolução Russa, o livro abaixo está disponível na maioria das escola públicas vale a pena fazer uma leitura.


Resumo: O livro procura fazer uma análise das três revoluções socialistas que abalaram o século XX, trazendo mudanças profundas para o planeta, são elas a Revolução Russa, Revolução Cubana e a Revolução Chinesa.
Para compreender melhor a Revolução Russa, abaixo um link sobre o assunto: Visite-o.
http://resumoescola.blogspot.com.br/2011/04/revolucao-russa.html


SISTEMATIZANDO: CAPITALISMO E SOCIALISMO.



1-Temáticas: Capitalismo e Socialismo.
1.1-Capitalismo:

O capitalismo é um sistema em que os meios de produção pertencem a uma propriedade privada no qual um único sistema define a maioria. O estabelecimento do domínio parcial ou total de todos os meios de produção, independente do seguimento, como comércio, indústrias, fazendas e serviços produzidos por iniciativa particular no sistema capitalista. O capitalismo é um sistema que separa capital de trabalho com relações de dominação e exploração. Para que haja a dominação e exploração é necessário que o trabalho e o capital estejam separados, pois no momento em que a pessoa trabalha o que é dela, não existe capitalismo. O controle do mercado é realizado pela livre competição e concorrência, enquanto no sistema socialista, há o monopólio por parte do estado.
1.2-Socialismo:

No sistema socialista, o controle é realizado pelo estado administrando e distribuindo bens e é caracterizado pela igualdade para todos os cidadãos. Muitos socialistas criticam sistema capitalista, pois os quais concentram injustamente a riqueza e o poder nas mãos de poucos que controlam a sociedade, os socialistas defendem a ideia da nacionalização completa dos meios de produção, ou seja, distribuição e troca juntamente com o controle estatal do capital com uma economia de mercado. O socialismo é ainda adotado por alguns países, como Cuba, o qual levando em consideração a sua prática, o país se torna fechado e o povo não possui direito a democracia, e diferentemente do que se esperavam os cidadãos não possuem qualidade de vida e nem dignidade. Desta forma, com o socialismo quem mais se beneficia é o governo e sua cúpula.

1.3-Considerações finais:

O Capitalismo e o Socialismo, são dois sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais inventados pelos seres humanos com o objetivo de criar uma estrutura em um determinado espaço, podendo ser um país, Estado, Província, ou seja, é uma organização em prol da nação. Veja as diferenças entre Capitalismo e o Socialismo abaixo:

1.3.1-No capitalismo:

- Política: na maioria dos países Capitalistas a população usufruem da democracia escolhendo os seus representantes, os governos através do voto;

- Economia: não há intervenção do Estado (Governo) na economia, ou seja, todos podem montar o seu próprio negócio, desde que esteja em dia com os impostos e dentro da legalidade. Também é comum no Capitalismo priorizar a concorrência e lucro;

- Sociedade: Liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento e da democracia, pelo menos na teoria;

- Cultura: No Capitalismo é comum utilizar a propaganda para fins de alienar as pessoas, pregando uma igualdade irreal.

1.3.2-No Socialismo:

- Política: Geralmente a população não participa da democracia através das eleições, escolhendo os seus Governos, e mais, é comum o autoritarismo;

- Economia: O Estado (governo) controla a economia, ou seja, só produz aquilo que o Estado autoriza. É comum também, uma economia voltada para o consumo interno;

- Sociedade: A sociedade não dispõem de liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento e de escolha (democracia);

- Cultura: No Socialismo os Governantes utilizam os veículos de comunicação para passar uma imagem positiva do país, além do Estado (Governo) controlar a cultura da população através da censura (proibição).

1.3.2.1-Atividades- Desenvolvendo Competências para: Observar, Analisar e Compreender.

1-) Agora que você analisou as diferenças e semelhanças entre o sistema Capitalista e Socialista, fica fácil você construir a sua opinião. Sendo assim, qual seria para você o melhor sistema para a sociedade atual, o Capitalismo ou o Socialismo? Justifique.

2-) Faça uma pesquisa e identifique quais os países nos dias de hoje adota o Socialismo. São países desenvolvidos, subdesenvolvidos ou pobres?
 Referências bibliográficas:


CAPITALISMO E SOCIALISMO. Disponível em: http://situado.net/resumo-do-que-e-capitalismo-e-socialismo/. Acesso em 08 de abr. de 2013, 19: 40.