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segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MUITO IMPORTANTE: Sisu 2013: MEC divulga lista de aprovados em segunda chamada

O MEC (Ministério da Educação) divulgou nesta segunda-feira (28) a lista de selecionados em segunda chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) 2013, que seleciona candidatos a vagas em instituições públicas de ensino superior por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Acesse o site abaixo: http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/01/28/sisu-2013-mec-divulga-lista-de-aprovados-em-segunda-chamada.htm
 
Fonte da informação: UOL/EDUCAÇÃO. ACESSO 28/01/2013.

sábado, 26 de janeiro de 2013

TEMÁTICAS PARA ALUNOS DA 8ª SÉRIE (9º ANO) DO ENSINO FUNDAMENTAL ARTICULADO COM A PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO




Situação de aprendizagem - 1: Imperialismo e Neocolonialismo no século XIX.

Palavras-chave: Imperialismo, Neocolonialismo, Racismo, Preconceito, Exploração, Revolução Industrial.
Público - Alvo: Alunos da 8ª série do Ensino Fundamental.
Duração da Proposta: 6 aulas, incluindo sistematização com recursos tecnológicos, vídeos, sala ambiente de informática.
Objetivos:
Identificar através dos mapas, o processo de Imperialismo praticado na África e Ásia a partir do século XIX pelos países capitalistas europeus; ( Ações interdisciplinar História/Geografia);
- Conceber as responsabilidades dos países europeus pelas desigualdades socioeconômicas na África e Ásia;
- Relacionar a Segunda Fase da Revolução Industrial com o Neocolonialismo ou Imperialismo;
- Analisar as ideologias europeias para justificar a invasão da África e da Ásia. ( Buscar a interdisciplinaridade com a Ciência: Teoria da Evolução);

MAPA- 1: ATUALIDADE
Geopolítica do século XIX e XXI: (Observe o mapas ao lado). Podemos perceber nações soberanas na África. Será que sempre foi assim?
No mapa político acima, podemos analisar o Continente Africano e os países que completam o seu território. Na atualidade são terrítórios independentes politicamente, porém, quando está em jogo a economia, a maioria são países pobres, quando aprofundamos nos problemas sociais, fica claro, que a fome, as doenças e as guerras tribais atormenta o continente. O que faz com que esse continente seja o mais pobre da atualidade? Quem sabe se fundamentarmos no mapa abaixo responderemos a indagação acima.
MAPA-2: IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX

PROBLEMATIZANDO: INTERDISCIPLINARIDADE- HISTÓRIA E GEOGRAFIA.
1) O mapa acima, recebeu o nome de Partilha da África. Em sua opinião por que recebeu esse nome?Justifique a sua resposta.
2) Qual a diferença entre o mapa 1 e o mapa 2? Justifique.

IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX.
-Diga-se de passagem, o Imperialismo do século XIX, também conhecido como Neocolonialismo, faz parte do contexto europeu da segunda metade do século XIX, com o advento da Segunda Revolução Industrial. Durante o início da Revolução Industrial (1750) na Inglaterra, não existia muita concorrência, tanto para a matéria-prima como para o mercado consumidor, ou seja, a Europa conseguia absorver as produções das fábricas britânicas. Por consequência da Segunda Revolução Industrial, outros países europeus industrializaram, gerando escassez de recursos para as fábricas e um mercado consumidor reduzido. Partindo desse pressuposto, a saída foi buscar mercados fora do continente europeu, é nesse contexto que a África e Ásia fica no caminho desses países capitalistas, a bem da verdade, o Imperialismo é fruto e consequência da expansão do Capitalismo. O mapa abaixo passa uma imagem do que foi o Imperialismo do século XIX, quando as nações europeias adentraram as veias abertas da África, destruindo a sua cultura, sociedade e usurpando as suas riquezas.

Afinal o que foi o Imperialismo? O Imperialismo do século XIX, foi a dominação política, econômica, social e cultural dos continentes africanos e asiáticos, satisfazendo as necessidades das potências capitalistas. Portanto, ao abordar a temática Imperialismo é preciso problematizá-la, pois, quem escreveu sobre a África do século XIX, foram os europeus, certamente, quem conta a História, conta da sua maneira. Segundo Hernandez, (2008) os europeus teceram um olhar imperial sobre a África, invetando-a:
Assim o conjunto de escrituras sobre a África, em particular entre as últimas décadas do século XIX e os meados do XX, contém equivocos, pré-noções e preconceitos recorrentes, em parte, das lacunas do conhecimento, quando não do próprio  desconhecimento  sobre o continente africano". (Hernandez. a Àfrica na sala de aula: uma visita à História contemmporânea, 2008, p.18).
Levando as considerações sobre a História da África, os testemunhos (fontes históricas), foram interpretados pelos europeus, escrevendo uma historiografia que lhes interessavam. O objetivo, era dominar e explorar. Fazendo uma analogia com a contemporaneidade, não é muito diferente, assim,  as nações pertencente a esse espaço, são consideradas atrasadas e inferiores e, em muitos casos, são lembradas na mídia pelas guerras civis e as doenças, a exemplo a AIDS, que assola grande parte dos países localizados ao Sul do continente. Não é uma constante, divulgar as múltiplas culturas e as riquezas do continente, como as jazidas de diamantes e o petróleo, explorados pelas grandes coorporações, enriquecendo uma pequena de castas no próprio continente, na Europa e nos Estados Unidos. A historiadora Leila Leite Hernandez, aprofundou nos testemunhos (fontes ou documentos históricos) sobre o continente africano, problematizando a memória construída sobre esse espaço do planeta, berço dos primeiros Homínidios. Segunda a autora, a construção da memória do povo africano foi terceirizada, para povos que, a bem da verdade, nunca pisaram no chão desse continente. Essa situação, começou a ser desconstruida a partir do momento da independência dos países africanos,  Abaixo fica como sugestão de leitura do livro:

AQUI VOCÊ ENCONTRA UM BREVE RESUMO DO LIVRO: A África na sala de aula: visita à história contemporanea. Resumo elaborado pelo Professor de História da Uniban/Anhaguera da unidade Campo Limpo- Vila Mariana e pesquisador do Cecafro-PUC-SP e da Cinemateca Brasileira. Site da resenha: http://www.historiaemperspectiva.com/2012/09/a-africa-na-sala-de-aula-visita.html

IMAGENS SOBRE O IMPERIALISMO: NOVAS LINGUAGENS NO CONTEXTO ESCOLAR.

Essa etapa tem como objetivo analisar o lugar das imagens na historiografia ou nos fatos históricos. Segundo Peter Burke em seu livro "Testemunho ocular: História e imagem", as imagens são consideradas testemunhos históricos, sendo assim, essas não podem ser apenas objetos de ilustração, e sim documentos históricos. Contudo, uma imagem, não retrata realmente como o passado foi, é apenas uma interpretação do seu autor. Partindo desse pressuposto, antes da leitura da obra é de extrema urgência, problematizá-la, como: Quando foi produzida? Por quem? Em que lugar?

FAÇA UMA LEITURA DAS IMAGENS ABAIXO E DEPOIS REFLITAM:

Mineração de ouro na África do Sul em 1888.
Fonte da imagem: http://historiapensante.blogspot.com.br/2010/06/termos-historicos-imperialismo-na.html

Reflexão:

1) Na imagem acima todas as pessoas estão trabalhando?Justifique.
2) Quem são as pessoas que estão trabalhando?
3) A imagem possibilita saber quem são os colonizadores? Justifique.
Massacre nas Filipinas em 1906
Fonte da imagem: http://www.midiaindependente.org/pt/red/2005/05/317649.shtml

Após análise da imagem responda a questão:
1) A legenda deixa claro o impacto que o Imperialismo do século XIX, deixou na África e na Ásia. Descreva as consequências desse sistema implantado pelos países capitalistas europeus.

 ABAIXO SEGUE SUGESTÕES DE SITES PARA UM MELHOR APROFUNDAMENTO DO ASSUNTO.

Neocolonialismo e quadrinhos: O Fantasma: primeiro herói mascarado dos quadrinhos: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/neocolonialismo-e-quadrinhos-o-fantasma-primeiro-heroi-mascarado-dos-quadrinhos.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Mandrake, Lothar, ambiguidade e preconceito: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-mandrake-lothar-ambiguidade-e-preconceito.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Jim das Selvas, a concorrência de Tarzan: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-jim-das-selvas-a-concorrencia-de-tarzan.htm

Quadrinhos e neocolonialismo: Heróis e super-heróis na África e na Ásia: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/quadrinhos-e-neocolonialismo-herois-e-super-herois-na-africa-e-na-asia.htm

SUGESTÕES DE FILMES:
Mandela: A luta pela liberdade

Resumo do filme:

O filme interpreta a vida de Nelson Mandela e a sua luta para por fim ao regime de segregação (Apartheid) na África do Sul, imposto pelo Imperialismo do século XIX pelos países capitalistas. Por consequência da luta contra o racismo, preconceito, esse líder acabou sendo preso permanecendo na cadeia por 27 anos. Após a sua libertação, Mandela se elegeu o primeiro Presidente negro da África do Sul, sendo responsável por democratizar o país. Ótimo filme, assista, mas antes veja a classificação, ou seja, a faixa etária.
Documentário: Diamante de sangue


Resumo do vídeo:


Esse vídeo, é um documentário que possibilita uma maior compreensão sobre as riquezas dos países do continente africano, que, a bem da verdade,  não são usufruídoas pela população local, além de financiar a guerra. Ótimo tema.


Acompanhamento: Avaliação

Como toda avaliação é um processo da relação entre professor e aluno, sendo assim, diagnóstica, formadora e acumulativa, há de se considerar os aspectos qualitativos, independentemente, dos quantitativos. Deste modo, observar-se-á ao longo da sequência didática se os aprendizes serão capazes de:

Construir o hábito de pesquisa utilizando as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação);

Interpretar diversas fontes que abordam sobre o Imperialismo do século XIX, relacionando com a escravidão no Brasil do século XVI;

Mudar a concepção sobre o conceito de Imperialismo, Superioridade, Inferioridade, Desenvolvimento;

Ter pensamentos próprios, levantar hipóteses, argumentar e produzir novos conhecimentos sobre um determinado fato histórico;

Formar opiniões em torno das diversas formas de trabalho no tempo e no espaço;

Resolver problemas complexos relacionados a área do conhecimento em sala de aula, utilizando o diálogo, os recursos tecnológicos e a mediação do professor;

Compreender que o conceito de racismo, escravidão e preconceito sofreram alterações ao longo do tempo;
Conceber a narrativa histórica uma construção do historiador, portanto, os fatos históricos podem ser subjetivos.


Observação: Dependendo da relação professor e aluno e a flexibilidade do projeto, outros métodos avaliativos poderão ser acoplados.

Curiosidades:

Hoje na História: 1857 - Potências Ocidentais atacam China dando início à Segunda Guerra do Ópio.
A Segunda Guerra do Ópio foi um conflito armado entre Reino Unido e França de um lado e a dinastía Qing, da China, de outro, que teve início em 3 de março de 1857 com o ataque britânico à cidade de Guangzhou. Acompanhe no site abaixo toda a História da Guerra do ópio: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/27526/hoje+na+historia+1857+-+potencias+ocidentais+atacam+china+dando+inicio+a+segunda+guerra+do+opio.shtml
Fonte: Uol/educação. Acesso em 03/03/2013.
TEMÁTICAS: Pesquisa.
Guerra do ópio; Revolta dos Cipaios e Revolta dos Boxers.
A priori, todas essas revoltas ou guerras, citadas acima, foram resistências dos povos africanos e asiáticos durante o século XIX contra os países europeus. O principal objetivos dessas ações era afastar a presença dos europeus da África e da Ásia. Nem sempre uma Revolta, Revolução e Guerras terminam em flores. Abaixo segue alguns sites para consulta. Visite-os,eles serão muito importante para o aprofundamento e fundamentação das temáticas dos cadernos dos alunos, (Situação de aprendizagem - 1 - Imperialismo ou Neocolonialismo) ou da Proposta Curricular do Estado.

Fonte da imagem: www.jornallivre.com.br

Acesse aqui as informações sobre a Guerra do ópio: http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-opio/
REVOLTA DOS CIPAIOS
Imagem sobre a Revolta dos Cipaios

Grosso modo, a Revolta dos Cipaios foi uma resistência contra o poderio Inglês na Índia através da Companhia das índias Orientais. As importações inglesas prejudicavam a produção indiana, fazendo com que a sociedade cobrassem providências da autoridades. Para obter mais informações sobre a Revolta dos Cipaios que tal acessar o site abaixo.


Acesse aqui as informações sobre a Revolta dos Cipaios: http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/a-revolta-dos-cipaios.htm
REVOLTA DOS BOXERS
Movimento envolvendo a Inglaterra e China durante o século XIX, no contexto do Immperialismo do século XIX. A princípio, o movimento está relacionado com uma sociedade secreta que utilizava dos punhos para combater os ingleses. Para aprofundar mais sobre a Revolta dos Boxers, acesse o site abaixo: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerra-dos-boxer/guerra-dos-boxers.php
Dicas de filmes: Revolta dos Boxers

Documentário: Guerra do ópio, Revolta dos Cipaios e Revolta dos Boxers

Guerra do ópio: documentário

 Referências bibliográficas

BLOCH, Marc Léopold Benjamin, ‘Apologia da História, ou o Ofício do Historiador’; tradução: André Telles, Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001.

HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 2º ed. rev. São Paulo: Selo Negro, 2008.

LOPES, Nei. História e cultura africana e afro-brasileira. São Paulo: Barra Planeta, 2008.



VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética – libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 2010.




http://contextohistorico.blog.terra.com.br/files/2009/12/resenha-apologia-da-historia-metodologia2.pdf. Acesso em 15/01/2013.


http://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/. Acesso 27/01/2013.

A Primeira Guerra Mundial


Nessa situação de aprendizagem vamos abordar a Primeira Guerra Mundial, fato ocorrido entre 1914 a 1918, envolvendo vários países, Europeus, Asiáticos, Americanos, entre outros.

Objetivos: Relacionar a temática, Imperialismo, A Segunda Revolução Industrial do século XIX e a Primeira Guerra Mundial, além de perceber as tecnologias a serviço da morte de milhões de pessoas.

Competências e Habilidades a serem desenvolvidas pelos alunos:


  • Estabelecer relações entre os avanços tecnológicos da indústria bélica às perdas humanas ocorridas na Primeira Guerra Mundial.
  • Estabelecer relações entre o Imperialismo do século XIX e a eclosão da Primeira Guerra Mundial de 1914-1918.

Para dar início a nossa temática, buscar-se-á os recursos audiovisuais para sistematizar as informações sobre a Primeira Guerra Mundial de (1914-1918). No entanto, informações fragmentadas não tem utilidade, é necessário transformá-las em conhecimento,  assista ao vídeo abaixo:

A cartografia da Primeira Guerra Mundial de 1914 - 1918.

Antes de explanar sobre a Primeira Guerra Mundial, é de fundamental importância conceber a cartografia que antecede a guerra. Dessa forma nada melhor do que curtir o vídeo abaixo:





 " As Batalhas da Primeira Guerra Mundial" - Um inferno sem fim.






Fonte:https://www.youtube.com/watch?v=M9y03MG1ds4

Roteiro de sistematização de vídeo: Temática – A Primeira Guerra Mundial 1914-1918.

Vídeo: As Batalhas da Primeira Guerra Mundial - Inferno Sem Fim.

Palavras – chave: tecnologias, trincheiras, estratégias de guerras, violência.

Resumo: O vídeo é um documentário que explana as batalhas e horrores da Primeira Guerra Mundial, ocorrida entre 1914 a 1918. É possível fazer uma análise histórica do cenário da guerra, pois nota-se o uso incessante das tecnologias para destruir vidas nos campos de batalhas. A primeira Guerra Mundial contrariou as ideias dos governantes da época, afinal, eles acreditavam que o combate iria acabar em meses, porém, durou quatro longos anos, destruindo vários países na Europa, além de custar milhões de vidas, com um saldo de milhões de mortos. Após essa breve explanação sistematize o vídeo abaixo:

1) Qual o tema do vídeo? O que os idealizadores tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique a sua mensagem.

2) Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este vídeo? O quê?

3) Do que você mais gostou neste vídeo? Por quê?


4) O que o documentário possibilita complementar a temática da sua apostila? Como? 


Causas da Guerra:
Diga-se de passagem, a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, teve causas externas e internas:
Dentre as causas externas, podemos citar:
- As disputas Imperialistas e comerciais, visto na Temática: Imperialismo ou Neocolonialismo do século XIX, quando os países europeus participantes da Primeira Guerra Mundial, rumaram para a África, Ásia, Oceania e América para explorar as riquezas desses continentes. O mapa abaixo demonstra essa expansão do Capitalismo no século XIX:
Imagem representando a Segunda Fase da Revolução Industrial.

Durante a primeira fase da Revolução Industrial, que ocorreu por volta de 1750, a única produtora de bens manufaturados era a Inglaterra, produzindo e distribuindo mercadoria para toda Europa. Contudo, a partir de 1780, outros países europeus industrializaram-se, a exemplo: a Alemanha, França, Bélgica, e Estados Unidos na América e Japão na Ásia. Essa expansão das indústrias aumentou a pressão por novas áreas de mercados consumidores, é nessa situação que inicia o Imperialismo, ou seja, disputas comerciais fora da Europa, consequentemente, contribuindo para os conflitos, causando a Primeira Guerra Mundial de 1914 - 1918.
Divisão do continente africano pelas potências europeias no século XIX.
No mapa acima percebe-se a invasão do Continente por países europeus participantes da Segunda Revolução Industrial. A princípio, o continente africano, atendia aos anseios de vários países, porém, devido o interesse pela mesma área territorial, e a concorrência, fez com que os interesses desses países entrassem em choque.
O Estopim da Guerra:
As causas internas da Primeira Guerra Mundial resume-se no Nacionalismo.

Atentado em Sarajevo.
O assassinato do Herdeiro do trono do Império Austro-Húngaro, Francisco Ferdinando e sua esposa Shofie, está relacionado ao contexto Nacionalista em Sarajevo, (atual Capital da Bósnia Herzegovina).  


A primeira Guerra Mundial de 1914-1918. 
Palavras-chaves: Conflitos Imperialistas, Políticas de Alianças, Corrida Armamentista e Nacionalismo.

1-Causas ou Fatores:

Não se sabe o certo o que causou a Primeira grande guerra, porém, existe uma unanimidade entre os historiadores sobre os fatores mais importantes que resultou na guerra:

1.1- Fatores externos:

Conflitos Imperialistas: Disputas entre os países europeus do século XIX e XX pelos continentes africanos e asiáticos, os interesses eram os mercados consumidores e a matéria-prima escassa na Europa, ou seja, a concorrência fez com que os países europeus se interessassem pelos mesmos territórios, gerando conflitos e interesses, acarretando na eclosão (início) da guerra.

1.2- Políticas de alianças: No início do século XX, os países europeus deram passos às alianças políticas, econômicas e militares, pois já sabiam que a concorrência era um elemento preste a explodir em uma guerra. Diante desse contexto, surgiram dois blocos políticos e militares na Europa: A Tríplice Aliança, formada por Alemanha e o Império Austro-Húngaro, e a Tríplice Entente, formada por Rússia, Grã-Bretanha e França, mais tarde os Estados Unidos e a Itália passou a integrar esse grupo. Por consequência esse sistema de blocos tornou-se um barril de pólvora, arrastando os países para uma guerra sem precedentes.

1.3- Corrida armamentista: Período em que as indústrias europeias deram início ao aumento de produtos bélicos (armas). Esse período ficou conhecido como PAZ ARMADA, pois a qualquer momento a sensação de equilíbrio, a PAZ PODERIA ser rompida a qualquer momento. Diga-se de passagem, todos os esforços e investimentos estavam direcionados para a fabricação de novas tecnologias que poderia ser utilizadas na guerra.

1.4- Nacionalismo: O pan - germanismo (a Alemanha queria unir os povos de nacionalidade germânica em um único território) e o pan-eslavismo (política Rússia de unir os povos eslavos sob proteção da Rússia) também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

2- Desenvolvimento da guerra:

A Primeira Guerra Mundial é desenvolvida em duas partes:

2.1- Guerra de movimentos: O início das batalhas começou com a Alemanha invadindo outras nações, principalmente a França e a Bélgica. Nessa fase da guerra a Inglaterra manteve-se neutra, pois, ninguém queria dar o primeiro passo rumo a uma Guerra, as consequências eram imprevisíveis. Nesse momento os países passaram a desfilar 

2.2- Guerra de Trincheiras: Trincheiras são buracos profundos utilizados na Guerra para esconder do fogo inimigo, nesses casulos a luta não é somente contra a artilharia pesada do inimigo. Na trincheira a luta também era contra o frio, a fome, as doenças causadas pela lama além de conviver ali meses com cadáveres em estado de decomposição. Segundo alguns relatos deixados por soldados, às trincheiras foram a fase mais cruel da guerra, e a morte era algo certo.  
Foto acima: Soldados em uma trincheiras durante a Primeira Guerra Mundial 1918 - 1914

3. Consequências:

Além das perdas humanas a Primeira Guerra trouxe destruições externas e internas, sendo assim, é de fundamental importância analisar essas implicações após um conflito de tamanha importância.

3.1 – Consequências externas: Os EUA surgem como potência, ocupando o lugar da Inglaterra, a Rússia passa por uma Revolução (Revolução Russa, próxima temática) e o Brasil passa a ter as suas primeiras indústrias, pois com a guerra no continente europeu, o nosso país não tinha como importar produtos das nações em guerra.

3.2 – Consequências internas: Os países europeus saíram arrasados após o conflito, essas nações entraram como potências e saíram da guerra devendo para os Estados UnidosA primeira Guerra Mundial, também têm como consequências externas, a transformação dos EUA em uma potência econômica, em outras palavras, esse país forneceu ajuda as nações europeias na reconstrução. Por outro lado, greves assolaram (ocorreram) a Europa, mostrando a insatisfação da população com os governantes, além da constituição de Governos autoritários, proliferando (espalhando) o Nacionalismo. Outra mudança interna foi o fim dos Impérios Alemão, Austro – Húngaro e o Turco Otomano, dando lugar a outros territórios na Europa (ver livro Projeto Araribá na página. 82).



Para finalizar essa Situação de Aprendizagem que discorre sobre a Primeira Guerra Mundial, segue abaixo o Vídeo: " A Primeira Guerra Mundial - Documentário animado e narrado.




Considerações finais

À luz da reflexão a temática Primeira Guerra Mundial possibilitar-se-á ao docente trabalhar:
1- A relação entre o Imperialismo do século XIX e XX e a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em outras palavras, como que as disputas Imperialistas praticadas pelos países europeus industrializados, contribuíram para a deflagração do conflito.
2- As disputas entre a França e a Alemanha pela região da Alsácia Lorena.
3-   O nacionalismo na Região da Península Balcânica.
4- E para finalizar a corrida armamentista.





A Revolução Russa de 1917 e o Stalinismo.

Na imagem acima retrata alguns dos personagens e símbolos da Revolução Russa. Entre os personagens destaca Lenin. Entre os símbolos podemos destacar a foice, representando o camponês e o martelo ilustrando a Indústria e o operário. A Revolução é fruto dessa união.
1. Objetivos Gerais:
- Compreender o conceito de Revolução, Socialismo e Capitalismo;
2. Objetivos específicos:
- Articular a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa de 1917;
- Analisar o processo que desencadeou na Revolução Russa;
- Sistematizar as consequências da Revolução Russa;
- Compreender o Socialismo, confrontando com o Capitalismo.
Ponto de partida:
Antes de analisar e aprofundarmos na Revolução Russa de 1917, é de suma importância compreender o conceito (significado histórico no tempo e espaço) de Revolução. Diga-se de passagem, Revolução é um movimento político, social, econômico e cultural que transforma radicalmente a estrutura de um determinado espaço, sendo este um país, estado, cidade, ou um reino. A princípio, só ocorrerá uma Revolução quando mudar a estrutura de um espaço, caso contrário é uma revolta, ou seja, uma tentativa de Revolução que não deu certo.


Antecedentes da Revolução Russa:

- Uma população de aproximadamente 130 milhões de habitantes em situação precária no quesito socioeconômico;
- A Rússia apoiou a Tríplice Entente na Primeira Guerra Mundial, ficando do lado da Sérvia (povos eslavos), contudo, não tinha significado investir em uma guerra enquanto a sua população tinha problemas de desemprego, fome, etc;
- A Rússia era uma das regiões mais atrasadas da Europa, esse território continha em pleno século XX, resquícios feudais.
- Diversidades culturais, ou seja, em um mesmo país tinham poloneses, ucranianos e lituanos, resultando em conflitos de ideias;
- Autoritarismo dos Czares (título de nobreza, semelhante a Césares romanos);
- Concentração de terras nas mãos de grupos privilegiados. 
PONTO DE PARTIDA:
Que tal aprofundar na temática sobre a Revolução Russa, o livro abaixo está disponível na maioria das escola públicas vale a pena fazer uma leitura.


Resumo: O livro procura fazer uma análise das três revoluções socialistas que abalaram o século XX, trazendo mudanças profundas para o planeta, são elas a Revolução Russa, Revolução Cubana e a Revolução Chinesa.
Para compreender melhor a Revolução Russa, abaixo um link sobre o assunto: Visite-o.
http://resumoescola.blogspot.com.br/2011/04/revolucao-russa.html


SISTEMATIZANDO: CAPITALISMO E SOCIALISMO.



1-Temáticas: Capitalismo e Socialismo.
1.1-Capitalismo:

O capitalismo é um sistema em que os meios de produção pertencem a uma propriedade privada no qual um único sistema define a maioria. O estabelecimento do domínio parcial ou total de todos os meios de produção, independente do seguimento, como comércio, indústrias, fazendas e serviços produzidos por iniciativa particular no sistema capitalista. O capitalismo é um sistema que separa capital de trabalho com relações de dominação e exploração. Para que haja a dominação e exploração é necessário que o trabalho e o capital estejam separados, pois no momento em que a pessoa trabalha o que é dela, não existe capitalismo. O controle do mercado é realizado pela livre competição e concorrência, enquanto no sistema socialista, há o monopólio por parte do estado.
1.2-Socialismo:

No sistema socialista, o controle é realizado pelo estado administrando e distribuindo bens e é caracterizado pela igualdade para todos os cidadãos. Muitos socialistas criticam sistema capitalista, pois os quais concentram injustamente a riqueza e o poder nas mãos de poucos que controlam a sociedade, os socialistas defendem a ideia da nacionalização completa dos meios de produção, ou seja, distribuição e troca juntamente com o controle estatal do capital com uma economia de mercado. O socialismo é ainda adotado por alguns países, como Cuba, o qual levando em consideração a sua prática, o país se torna fechado e o povo não possui direito a democracia, e diferentemente do que se esperavam os cidadãos não possuem qualidade de vida e nem dignidade. Desta forma, com o socialismo quem mais se beneficia é o governo e sua cúpula.

1.3-Considerações finais:

O Capitalismo e o Socialismo, são dois sistemas políticos, econômicos, sociais e culturais inventados pelos seres humanos com o objetivo de criar uma estrutura em um determinado espaço, podendo ser um país, Estado, Província, ou seja, é uma organização em prol da nação. Veja as diferenças entre Capitalismo e o Socialismo abaixo:

1.3.1-No capitalismo:

- Política: na maioria dos países Capitalistas a população usufruem da democracia escolhendo os seus representantes, os governos através do voto;

- Economia: não há intervenção do Estado (Governo) na economia, ou seja, todos podem montar o seu próprio negócio, desde que esteja em dia com os impostos e dentro da legalidade. Também é comum no Capitalismo priorizar a concorrência e lucro;

- Sociedade: Liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento e da democracia, pelo menos na teoria;

- Cultura: No Capitalismo é comum utilizar a propaganda para fins de alienar as pessoas, pregando uma igualdade irreal.

1.3.2-No Socialismo:

- Política: Geralmente a população não participa da democracia através das eleições, escolhendo os seus Governos, e mais, é comum o autoritarismo;

- Economia: O Estado (governo) controla a economia, ou seja, só produz aquilo que o Estado autoriza. É comum também, uma economia voltada para o consumo interno;

- Sociedade: A sociedade não dispõem de liberdade de expressão, de imprensa, de pensamento e de escolha (democracia);

- Cultura: No Socialismo os Governantes utilizam os veículos de comunicação para passar uma imagem positiva do país, além do Estado (Governo) controlar a cultura da população através da censura (proibição).

1.3.2.1-Atividades- Desenvolvendo Competências para: Observar, Analisar e Compreender.

1-) Agora que você analisou as diferenças e semelhanças entre o sistema Capitalista e Socialista, fica fácil você construir a sua opinião. Sendo assim, qual seria para você o melhor sistema para a sociedade atual, o Capitalismo ou o Socialismo? Justifique.

2-) Faça uma pesquisa e identifique quais os países nos dias de hoje adota o Socialismo. São países desenvolvidos, subdesenvolvidos ou pobres?
 Referências bibliográficas:


CAPITALISMO E SOCIALISMO. Disponível em: http://situado.net/resumo-do-que-e-capitalismo-e-socialismo/. Acesso em 08 de abr. de 2013, 19: 40.