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quarta-feira, 4 de julho de 2012

ARTIGO DE OPINIÃO RIO + 20




RIO + 20: UM FIASCO?

A Conferência da ONU (Organizações das Nações Unidas) para o Desenvolvimento Sustentável, ou melhor, a Rio + 20, terminou sem trazer uma solução concreta para articular desenvolvimento econômico e sustentabilidade. A bem da verdade, parece que vimos repetir o que ocorreu em 1992, adiaram a solução e, agora em pleno futuro, analisando com os olhos dos participantes da Rio-92 empurramos a sujeira de novo para o futuro. O que ficaram fazendo os 114 chefes de nação reunidos durantes o evento da Rio + 20? Acredite, gastando dinheiro público, ou seja, tudo terminou em pizza. Bem, aprovaram um documento com a denominação “O futuro que queremos”. Talvez esse seja um dos problemas e desafios de conciliar desenvolvimento econômico e sustentabilidade, sempre pensar somente no futuro, sem levar em consideração o presente. O discurso que impera é, deixar para a próxima geração cuidar da água, senão a geração do amanhã não terá água potável. É óbvio que devemos pensar no futuro, porém, sustentabilidade é pensar no aqui e agora, é no presente, as ações tem que ser já. Todavia, quando pensamos no futuro adiamos as nossas ações para o mesmo, sendo assim, não fazemos nada hoje, porque iremos esperar o futuro, e, é exatamente o que os chefes de Estado e os donos do capital estão fazendo, sempre deixando para o amanhã o que pode ser feito hoje. Além do mais, muitos ainda têm uma visão equivocada e reducionista sobre sustentabilidade, ou seja, pensar somente nas florestas, nos rios, no ar, aquecimento global, entre outros males causados pelas ações antrópicas. A priori, essas são importantes, entretanto, sustentabilidade são ações concretas para acabar também com a fome, com as doenças que assolam países africanos, no Brasil, gerar empregos, e medidas que melhorem a qualidade de vida de boa parte dos seres humanos. Será que um sujeito desempregado, com fome e doente raciocinará sobre o uso adequado dos recursos naturais? Provavelmente não, então a solução é ter uma visão holística sobre o meio ambiente para depois tecer soluções globalizantes. Vivemos em um mundo globalizado, criamos tecnologias que revolucionaram o modo de vida de muita gente, porém, muitos ainda morrem de fome, de doenças e de sede. Considerações finais: Só vamos conseguir agregar o pensamento ecológico ao econômico quando todos fizerem a sua parte, países ricos e pobres, desenvolver uma visão de globalidade. É nesse ponto que Fritjof Capra, Físico austríaco, um grande escritor sobre ecologia, chama a nossa atenção, segundo esse estudioso ambiental, devemos buscar o equilíbrio. Em seu livro o “Ponto de mutação” o autor deixa claro que não podemos consertar o que fizemos, porém, se acabarmos com a visão mecanicista sobre a natureza, concebendo a essa uma máquina, que basta estragar e depois fazer reparos, é um bom caminho. Sustentabilidade é acabar com o reducionismo que separa homem/natureza.

Enquete: Em sua opinião, a Rio + 20 foi um fiasco? Justifique.

2 comentários:

Profª/Teacher Regina disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Profª/Teacher Regina disse...

Depende do ponto de vista, se for levado em consideração a sustentabilidade, tudo terminou em pizza. Esse é o desafio, agregar desenvolvimento econômico e sustentabilidade, ainda mais quando se transmite a ideia de um conluio entre Governantes e os donos do capital. Um abraço.