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quarta-feira, 30 de maio de 2012

TODO DIA ERA DIA DE ÍNDIO.

“Todo dia, era dia de índio, mas agora ele só tem o dia 19 de abril”. Composição de Jorge Bem Jor, cantada por Baby Consuelo, na década de 80. O que a letra tem em comum com o “Dia do índio” e os povos indígenas no Brasil de hoje? O esquecimento. Baby Consuelo caiu no esquecimento, e os indígenas também foram esquecidos no tempo. Diga-se de passagem, a data foi uma invenção do Presidente Getúlio Vargas no ano de 1940, através do decreto lei número 5.540.  Em outras palavras, a escolha do mês de abril foi devido à realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano que aconteceu em abril de 1940, no México. No entanto, passados aproximadamente 72 anos esses verdadeiros donos da terra não têm muito a comemorar, visto que suas terras e direitos foram usurpados pelos homens brancos.  A priori, hoje esses não têm nem o dia 19 de abril, quem dirá os 365 dias do ano. De primeiros habitantes encontrados pelos portugueses, aos últimos, esquecidos por brasileiros, principalmente pelos nossos legisladores e governantes que não reconhecem os seus direitos constitucionais. Longe aqui de idolatrar indígenas e romantizá-los, mesmo por ter sofrido todos os tipos de barbárie no passado com a invasão dos europeus, causando impacto cultural. Contudo, a missão mais difícil hoje é lutar contra o inimigo interno, como os fazendeiros, garimpeiros, grileiros, madeireiros e até os governantes, sem falar nos delinquentes, ateadores de fogo. Não se trata aqui de políticas conservadoras, isolar os indígenas deixá-los afastados dos considerados “civilizados”, e sim fazer com que tenham acesso às benfeitorias tecnológicas sem perder as suas tradições.  Muitos não conseguiram ainda a demarcação de suas terras e ainda sofrem o impacto do encontro com os brancos, com doenças, alcoolismo, prostituição e a aculturação. Considerações finais: Quem sabe refletindo sobre os indígenas, sensibilizamos com outros segmentos excluídos em nossa sociedade, a exemplo dos descendentes dos escravos, dos pobres, dos desempregados, das mulheres e uma maioria de excluídos da história deste país. Todos esperam por este dia, tomara que não demore mais 512 anos.
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: @albertomarques3.
Blog do Professor Alberto: Professor em rede.
Facebook: Alberto Alves Marques.
Cidade: Hortolândia/SP.       
 

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