História do Mundo em 2 minutos
A MANEIRA QUE PENSAMOS QUE FAZEMOS POLÍTICA
POLÍTICA E SENADO
A priori, a etimologia da palavra Senado remonta à Roma Antiga, o vocábulo está agregado ao Conselho de anciãos, que incumbiria de legislar em prol do povo romano. Diga-se de passagem, esses romanos eram os escolhidos pela sua experiência na vida privada, sem esquecer a sua idoneidade, o caráter, a transparência, a ética e a moral que esses representantes do povo carregavam naturalmente. Muitas instituições políticas ocidentais procuraram legado nas instituições romanas, inclusive o Brasil. Mas, existe diferença entre a política em nosso país e o legado deixado pelos romanos? A meu ver, sim, pois no Brasil os nossos políticos utilizam de suas imunidades para benefícios próprios. Todavia, fica difícil diferenciar o que é privado e público quando estamos lidando com os representantes do povo. Não teríamos que fazer igual aos romanos, escolhermos as pessoas anciãs por ter certa experiência? Acredito que não, pois a corrupção em nosso país não está relacionada com a idade, e, sim com o caráter e a impunidade de nossas instituições jurídicas. Vamos citar alguns exemplos: vários casos de corrupção envolvendo políticos como, o Mensalão, a CPI dos correios, escândalos no Distrito Federal e outros envolvendo políticos são extensões da vida privada dentro das esferas públicas, isso significa que quanto mais eles ganham mais querem ganhar. E o que aconteceu com esses políticos, foram punidos? Será que a Lei da Ficha Limpa dará jeito na politicagem? Vamos analisar o caso do Senador de Goiás Demóstenes (nome de um orador grego). O que faz uma pessoa com uma vida política consolidada se envolver em escândalos com um contraventor, inimigo público do Estado? Alguns poderão falar que é ganância, porém, porque muitas pessoas pobres têm caráter e se contenta com um salário mínimo que mal da para comer? Considerações finais: Os romanos devem estar rolando em seus túmulos observando a política brasileira, mas o maior perdedor nessa lama dentro de uma Instituição Política milenar é o povo. Corrupção é sinônimo de falta de investimento em educação pública, em saúde pública, segurança e tudo aquilo imprescindível para uma qualidade de vida digna. Contudo, essas pessoas só chegaram lá porque alguém os escolheram. Reflexão: Será que a velha frase, “o povo tem o governo que merece”, não está correta no Brasil?
Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: @albertomarques3.
Blog do Professor Alberto: Professor em rede.
Facebook: Alberto Alves Marques.
Cidade: Hortolândia/SP.
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