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sábado, 12 de janeiro de 2013

TEMÁTICAS PARA ALUNOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO ARTICULADO COM A PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO

Situação de aprendizagem: A Primeira Guerra Mundial de 1914 - 1918.
Fonte da imagem: Blog do professor Arão. Disponível em araoalves.blogspot.com 
Palavras-chave: Imperialismo, Conflitos externos, Conflitos internos, Corrida armamentista, Políticas de Alianças e Tratado de Versalhes.
Objetivos: Estuda-se a Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918 no 3º ano do Ensino Médio com vários propósitos:
- Analisar a relação existente entre o Imperialismo do século XIX e a eclosão da guerra;
- Os fatores que levaram as nações europeias a entrarem em confronto;
- As consequências externas e internas após o término da guerra.
PONTO DE PARTIDA:
Existem várias versões sobre os fatores que contribuíram para o início da Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918. Contudo, existem alguns considerados de extrema importância para compreender esse conflito que deixou mais de 9 milhões de mortos e uma Europa arrasada. Abaixo analisaremos os fatores internos e externos que colaboraram para o início da guerra.
FATORES EXTERNOS:

 
Conflitos Imperialistas: Disputas entre os países europeus do século XIX e XX pelos continentes africanos e asiáticos, os interesses eram os mercados consumidores e a matéria-prima escassa na Europa, ou seja, a concorrência fez com que os países europeus se interessassem pelos mesmos territórios, gerando conflitos e interesses, acarretando na eclosão (início) da guerra.
FATORES INTERNOS:
Fonte da imagem: www.professorsergioaugusto.com 
Políticas de alianças: No início do século XX, os países europeus deram passos às alianças políticas, econômicas e militares, pois já sabiam que a concorrência era um elemento preste a explodir em uma guerra. Diante desse contexto, surgiram dois blocos políticos e militares na Europa: A Tríplice Aliança, formada por Alemanha e o Império Austro-Húngaro, e a Tríplice Entente, formada por Rússia, Grã-Bretanha e França, mais tarde os Estados Unidos e a Itália passou a integrar esse grupo. Por consequência esse sistema de blocos tornou-se um barril de pólvora, arrastando os países para uma guerra sem precedentes.
Fonte da imagem: pt.wikipedia.org 
Corrida armamentista: Período em que as indústrias europeias deram início ao aumento de produtos bélicos (armas). Esse período ficou conhecido como PAZ ARMADA, pois a qualquer momento a sensação de equilíbrio, a PAZ PODERIA ser rompida a qualquer momento. Diga-se de passagem, todos os esforços e investimentos estavam direcionados para a fabricação de novas tecnologias que poderia ser utilizadas na guerra.

Nacionalismo: O pan - germanismo (a Alemanha queria unir os povos de nacionalidade germânica em um único território) e o pan-eslavismo (política Rússia de unir os povos eslavos sob proteção da Rússia) também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.
DESENVOLVIMENTO DA GUERRA
A Primeira Guerra Mundial é desenvolvida em duas partes:
Guerra de movimentos: O início das batalhas começou com a Alemanha invadindo outras nações, principalmente a França e a Bélgica. Nessa fase da guerra a Inglaterra manteve-se neutra, pois, ninguém queria dar o primeiro passo rumo a uma Guerra, as consequências eram imprevisíveis. Nesse momento os países passaram a desfilar o seu arsenal bélico.
Guerra de Trincheiras: Trincheiras são buracos profundos utilizados na Guerra para esconder do fogo inimigo, nesses casulos a luta não é somente contra a artilharia pesada do inimigo. Na trincheira a luta também era contra o frio, a fome, as doenças causadas pela lama além de conviver ali meses com cadáveres em estado de decomposição. Segundo alguns relatos deixados por soldados, às trincheiras foram a fase mais cruel da guerra, e a morte era algo certo.  
CONSEQUÊNCIAS
Além das perdas humanas a Primeira Guerra trouxe destruições externas e internas, sendo assim, é de fundamental importância analisar essas implicações após um conflito de tamanha importância.
Consequências externas: Os EUA surgem como potência, ocupando o lugar da Inglaterra, a Rússia passa por uma Revolução (Revolução Russa, próxima temática) e o Brasil passa a ter as suas primeiras indústrias, pois com a guerra no continente europeu, o nosso país não tinha como importar produtos das nações em guerra.
Consequências internas: Os países europeus saíram arrasados após o conflito, essas nações entraram como potências e saíram da guerra devendo para os Estados Unidos. A primeira Guerra Mundial, também têm como consequências externas, a transformação dos EUA em uma potência econômica, em outras palavras, esse país forneceu ajuda as nações europeias na reconstrução. Por outro lado, greves assolaram (ocorreram) a Europa, mostrando a insatisfação da população com os governantes, além da constituição de Governos autoritários, proliferando (espalhando) o Nacionalismo. Outra mudança interna foi o fim dos Impérios Alemão, Austro – Húngaro e o Turco Otomano, dando lugar a outros territórios na Europa.

Fonte: www.infoescola.com 
O FIM DA GUERRA E O TRATADO DE VERSALHES

Quando um conflito das proporções da Primeira Guerra Mundial, não são resolvidos através do diálogo, com certeza o revanchismo contribuíra para outra guerra, e foi o que aconteceu após 21 anos, o surgimento de uma catástrofe e uma carnificina nunca antes vista na História da Humanidade, a Segunda Guerra Mundial de 1939 a 1945. Diga-se de passagem, os países vencedores quiseram impor penalidades a Alemanha, pois essa nação seria a responsável pelo início da Guerra.  Abaixo alguns pontos de reparações acordados no Tratado de Versalhes:
- A Alemanha perdeu parte dos seus territórios;
- Perda de territórios coloniais;
- Diminuição no exército alemão;
- Além de o pagamento de indenização aos países vencedores.
PARA SABER MAIS SOBRE O TRATADO DE VERSALHES ABAIXO UM SITE DE SUMA IMPORTÂNCIA.
http://www.infoescola.com/historia/tratado-de-versalhes/

SUGESTÕES DE FILMES:
Flyboys   Ano: Tony Bill
   Direção: 2006
   Gênero: Drama, Histórico, Ação, Guerra


Lawrence da Arábia   Ano: 1962
   Direção: David Lean
   Gênero: Guerra, Aventura, Drama, Histórico



Glória feita de sangue   Ano: 1957
   Direção: Stanley Kubrick
   Gênero: Drama, Histórico, Guerra

E MUITO MAIS, VALE A PENA ASSISTI-LOS.
O último batalhão   Ano: 2001
   Direção: Russell Mulcahy
   Gênero: Guerra
Sargento York   Ano: 1941
   Direção: Howard Hawks
Asas   Ano: 1927
   Direção: William A. Wellman
   Gênero: Drama, Guerra, Histórico
Adeus às armas   Ano: 1957
   Direção: Charles Vidor
   Gênero: Drama, Romance, Guerra


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APOLINÁRIO, Maria Raquel (Org.) Projeto Araribá História. 2º ed. São Paulo: Ed. Moderna, 2007.
HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita a história contemporânea. 2 ed. Rev. São Paulo: Selo Negro, 2008. 
HOBSBAWN, Eric J. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo. Companhia das Letras, 1995.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias /Secretaria da Educação; coordenação geral, Maria Inês Fini; coordenação de área, Paulo Miceli. – 1. ed. atual. – São Paulo: SE, 2011. 152 p.
http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/filmes.htm. Acesso em 20 de abr. de 2013.




Situação de aprendizagem: Imperialismo do Século XIX, Gobineau e o Racismo.

Palavras-chave: Imperialismo, Neocolonialismo, Racismo, Preconceito.

Charge francesa do final do século XIX.
Fonte da imagem: zisomense.blogspot.com.br/2011

Objetivos: Compreender as narrativas históricas sobre o Imperialismo do século XIX, concebendo que o fato histórico pertence ao tempo e espaço em que o mesmo foi criado. Partindo desse pressuposto, espera-se dos alunos a capacidade de fundamentar o Imperialismo e o Racismo do século XIX, com a Contemporaneidade, principalmente quando está em questão o convívio de múltiplas culturas.



PROBLEMATIZANDO A TEMÁTICA

Segundo o medievalista Marc Bloch, ( 1886-1944) o historiador tem que problematizar a história, pois esse profissional diante da: "[...] imensa e confusa realidade, o historiador é necessariamente levado a nela recortar o ponto de aplicação particular de suas ferramentas; em consequências, e nela fazer uma escolha, [...]" (Bloch, 2001, p. 52). Seguindo a linha de pensamento de Bloch, e frente a complexidade e totalidade da memória histórica, é mais do que urgente que o historiador faça um recorte dos fatos históricos, além do mais, esse profissional precisa transformá-los em situações problemas, pressionar os objetos de estudos (fontes ou documentos históricos), ou melhor, indagar os documentos históricos, pois, eles não se abrem como uma caixinha de música falando por si. Diga-se de passagem, quem dá vida as fontes são os historiadores. Não pode-se mais dar créditos a História dos grandes heróis, das fontes escritas por oficiais representando somente um determinado grupo. Marc Bloch, percebe que a memória sobre o passado deve incluir todas as classes sociais, dos reis aos súditos, dos industriais aos operários e assim por diante. Contudo, a historiografia é escolha de um indivíduo, pertencente a um tempo e espaço específico, não existe neutralidade. Certamente, ao deparar com uma narrativa histórica é primordial tecermos algumas indagações: Quem as produziu? Quando? Onde? Para quem? Após essa considerações desse historiador, uns dos fundadores da Escolas dos Annales, cabe questionar sobre o Imperialismo do século XIX: Quem construiu esses fatos históricos, chegando até as escolas nos livros didáticos? Quais as causas, consequências no passado, presente e futuro? 

SUGESTÕES DE LEITURA NO SITE ABAIXO:

Aqui você encontrará a linha de pensamento de Marc Bloch, historiador medievalista, acesse a resenha: http://contextohistorico.blog.terra.com.br/files/2009/12/resenha-apologia-da-historia-metodologia2.pdf


O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX

O Imperialismo do século XIX foi expressado pela primeira vez na década de 1870, na Inglaterra, após vinte anos 1890, o termo passou a fazer parte das conquistas coloniais perdurante até a contemporaneidade. Grosso modo, Imperialismo é o domínio político, econômico, social, e cultural de uma nação sobre outra. Porquanto, boa parte da historiografia que chega até a atualidade foi produzidas por europeus do século XIX, que procurava justificar a invasão de nações "atrasadas" segundo a sociedade europeia. Por outro lado, o aprofundamento do Imperialismo, deve ser contextualizado em um período de longa duração, como afirma Marc Bloch: "Investindo em uma história de longa duração, de períodos históricos mais alargados e estruturas que se modificavam de maneira mais lenta e preguiçosa, [...]". Sendo assim, o Imperialismo do século XIX, não tem início com a expansão da Segunda fase da Revolução Industrial do século XIX. Inquestionavelmente, analisando o Imperialismo em um "período de longa duração", (Bloch, 2001, p. 9), esse tem a sua genealogia no contexto das Grandes Navegações dos séculos XIV e XV, quando países europeus buscavam novos territórios e riquezas, pra isso, povos além da Europa foram sujugados. No entanto, todo cuidado é pouco para não confundir o Colonialismo dos séculos XV e XVI com o Imperialismo ou Neocolonialismo do século XIX. Em outras palavras o Colonialismo dos séculos XV e XVI, tinha como propósito buscar riquezas primárias como ouro, prata e produtos tropicais, sendo alvos a África, Ásia e mais tarde a América (Novo Mundo). O Imperialismo também conhecido como Neocolonialismo foi um prolongamento do colonialismo, porém, esse está articulado com a Revolução Industrial na busca de recursos para as fábricas europeias e exportar a sobra de produtos que não era consumidos pela sociedade na Europa. 

SUGESTÕES DE LEITURA, ACESSE OS SITES ABAIXO:






INTRODUÇÃO: CONTEXTO HISTÓRICO (RETOMADA).

Fonte da imagem: monte-kenia.blogspot.com.br/2010/11/.

O imperialismo faz parte do contexto histórico da segunda metade do século XIX na Europa, sobretudo, aquele relacionado com a Segunda Fase da Revolução Industrial, quando os países europeus industrializados partiram para outros territórios em busca de matéria-prima barata e mercado consumidor para o acúmulo de  seus produtos. Como resultado a África e a Ásia foram os primeiros alvos, a princípio foi através da guerra justa, da espoliação econômica e por fim do domínio territorial, social, político e o mais trágico, o cultural. Em outras palavras, para dominar a outra cultura é necessário inferiorizá-la, com estereótipos racistas, por meio de teorias racistas e ideologias fundamentadas nas diversidades sociais. Partindo desse pressuposto, os europeus se julgavam superiores aos africanos e todas as outras nações que ainda não tinham experimentado o desenvolvimento, político, social, econômico e cultural proliferado na Europa a partir do Renascimento no século XV e do Iluminismo do século XVIII. A priori, alguns estudiosos tentaram justificar essa superioridade, como o conde Gobineau.









Um aprofundamento sobre uma temática antes do debate histórico, é de extrema importância. Afinal, o que foi o Imperialismo do século XIX? Para maiores informações consulte aqui a temática sobre O Imperialismo do século XIX.

SUGESTÕES DE FILMES:





Filme Hotel Ruanda






Referências bibliográficas

BLOCH, Marc Léopold Benjamin, ‘Apologia da História, ou o Ofício do Historiador’; tradução: André Telles, Rio de
Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2001.


HERNANDEZ, Leila Maria Gonçalves Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. 2º ed. rev. São Paulo: Selo Negro, 2008. 



LINK EM CONSTRUÇÃO, EM BREVE MAIS CONTEÚDOS



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