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domingo, 3 de junho de 2012

PROJETO JOVEM CIENTISTA, DESCOBRINDO NOVOS TALENTOS.

EAD- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. A UOL PREPAROU 28 SEMANAS DE ESTUDO PARA QUEM QUER SE PREPARAR PARA OS VESTIBULARES, A TURMA DO 3º ANO DO MÉDIO DEVE DAR UMA OLHADA. BOM FINAL DE SEMANA GALERA.

Ola pessoal éstá chegando o ENEM, os Vestibulares e o Saresp. Está na hora de colocar as informações e conhecimentos em dia selecionei o site da UOL, degustem é ótimo. Bons estudos. Um abraço as todos. Profº. Alberto

ATUALIDADES: REDUÇÃO DE JUROS. BOM PRA QUEM? Não é de hoje que a população paga impostos, diga-se de passagem, tudo começou com a formação dos Estados Nacionais, por volta do século XIV e XV, ou seja, o cidadão tinha que financiar a vida pública. No entanto, hoje financiamos os benefícios públicos como Educação, Saúde e outros. Agora, como está as instituições sociais no Brasil, as mesmas têm qualidade? Opine.


REDUÇÃO DE JUROS. BOM PRA QUEM?

Nos últimos dias uma notícia bombástica sacudiu a mídia, a redução dos juros bancários, na verdade, muitos políticos comemoraram como se estivesse resolvendo todas as mazelas da sociedade brasileira, algo de extrema importância, sobretudo, para o trabalhador. No entanto, quanto à redução dos juros bancários, cabem alguns questionamentos: quem realmente lucrará com a redução de juros em nosso país? Os trabalhadores ou os banqueiros que assistem os seus lucros crescerem de forma astronômica? Não precisa ser economista para responder as questões explanadas acima, pois é sabido, os que lucrarão com a queda dos juros bancários são os próprios bancos e uma parcela da elite brasileira. Todavia, o trabalhador que recebe um salário mínimo de R$ 622,00 consegue buscar empréstimos nos bancos, ter cheques especiais, cartão de crédito ou fazer financiamento de carro ou da casa própria? A bem da verdade, essa medida alcançará somente uma minoria da população brasileira, aqueles que não dependem de um salário mínimo. A meu ver, uma medida que proporcionará mudanças para todos em nosso país, inclusive para os pobres, é a redução dos tributos, pois com menos impostos os cidadão que, aliás, os pagam, poderiam comprar alimentos mais baratos, combustíveis a um preço baixo, ou seja, diminuir o custo de vida, além de acabar com a informalidade, visto que um empregado com carteira assinada custa muito caro para o empregador. Considerações finais: Agora está como os donos do poder querem, o Governo abarrota os bolsos com a tributação astronômica, aumentando o custo de vida dos trabalhadores e a burguesia bancária aumenta o seu cabedal econômico, e mais, com ajuda do próprio Governo que, diga-se de passagem, diz que ajuda os que mais precisam. Reflexão: O Brasil é realmente um país de todos?

sábado, 2 de junho de 2012

DICAS DE LEITURAS-METODOLOGIA DE HISTÓRIA

 

Segundo Marc Bloch: Cada época elenca novos temas, que a bem da verdade fala mais da época a que pertence o Historiador do que o próprio passado. Partindo desse pressupsoto, é o pensamento do presente que reflete sobre o passado, sendo assim, não existe neutralidade do Historiador. Um bom debate. O que vocês acham? Opine. Abaixo segue um site sobre o livro de Marc Bloch: Apologia da História ou Ofício de Historiador, deguste-o ótima leitura sobre metodologias e historiografia. Boa leitura. Lembre-se, a leitura liberta os seres humanos das amarras da ignorância. Seja livre.

 

http://blogdorosuca.files.wordpress.com/2011/04/marc-bloch-apologia-da-histc3b3ria.pdf

quinta-feira, 31 de maio de 2012

USO CORRETO DAS TECNOLOGIAS. ASSISTA AO VÍDEO

SITE DA EDUCAÇÃO NA UOL. VALE APENAS ACESSÁ-LA

APRESENTAÇÃO ENCONTRO CULTURAIS: ASSUNTO 2º ANO DO ENSINO MÉDIO. ASSUNTO DA AVALIAÇÃO. ASSUNTO PARALELO AO FILME FORÇAS ESPECIAIS









FAVORITO SECRETARIA DA EDUCAÇÃO

FAVORITOS GOOGLE

SUGESTÃO DE ESTUDOS: CONTEÚDOS DO 3º ANO DO ENSINO MÉDIO - NAZISMO E FASCISMO

http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/historia/historia_trab/histnazfascismo.htm

Revolução Francesa: Sugestão de filme: O Homem da mascara de ferro








A REVOLUÇÃO FRANCESA E A REALIDADE BRASILEIRA



REVOLUÇÃO FRANCESA: LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE. ONDE?

Acredito que o título deste artigo é do conhecimento de muitos, porém, quando surgiu pela primeira vez na história da humanidade? Grosso modo, esse lema apareceu com a Revolução Francesa de 1789, no momento que os franceses de diferentes classes sociais, pegaram em armas para deixar o povo livre das amarras e das tiranias do rei Luís XVI. Contudo, no dia 14 de julho de 1789, exatos 222 anos, a população francesa, enfurecida, com as injustiças do soberano, invadiu a prisão da Bastilha, libertando os presos políticos, proporcionando novos rumos para os cidadãos da França e da humanidade. Alguém deve estar perguntando o que isso tem a ver conosco, brasileiros? Diga-se de passagem, tudo, pois foi com esses ideais que muitos brasileiros perderam a sua liberdade e a vida, para que o Brasil ficasse livre das algemas de Portugal em 1822; além do mais, cultivamos no nosso dia a dia a esperança de que esse lema seja a realidade de todos, principalmente, neste momento conturbado que é o cenário nacional. Grosso modo, moramos num país em que a mídia prega a liberdade, igualdade e fraternidade, porém, na prática, existem controvérsias. Adianta ter a liberdade de votar, se aqueles que escolhemos satisfazem mais o seu ego (bolso), do que trabalhar em prol dos menos favorecidos? E mais, que igualdade é essa que uns comem caviar, e outros nada comem? Por outro lado, a fraternidade, se alguém a quiser tem que esperar as atitudes de grupos religiosos ou organizações civis, porque o Estado, sempre omisso nas suas obrigações, quiçá fraterno. Considerações finais: Porém, mesmo assim, são ideais dessa natureza que devemos buscar, e somente descansar quando deixar de existir a tirania em prol da liberdade, incentivar a igualdade e abolir a desigualdade e expandir a fraternidade no combate ao egocentrismo.

Alberto Alves Marques – idade – 41 anos
 Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e da Rede Pública do Município de Monte Mor.
 Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
 Contato:  albertomarques1104 at hotmail.com
 Blog aprendebrasil.com.br/albertoprof
 Cidade: Hortolândia/SP.

POR QUE É FERIADO NO DIA 9 DE JULHO?

 

Artigos


Uma pergunta um tanto pertinente, visto que nada acontece por acaso. Mas, “como tudo em nós é o ponto onde estamos”, dizia Fernando Pessoa, resgato a versão que aprendemos nos bancos escolares. É feriado em 09 de julho, porque foi neste dia que o Estado de São Paulo pegou em armas para lutar contra as arbitrariedades do Governo Federal em 1932, (Getúlio Vargas), em prol de uma Constituição para o país. Durante a convulsão que agitava a cidade de São Paulo, os estudantes resolveram fazer a sua parte, entretanto, como uma revolução nem sempre acaba bem, quatro estudantes foram mortos pela política, (Miragaia, Martins, Dráusio e Camargo), formando com as siglas dos seus nomes o movimento MMDC. A luta durou aproximadamente três meses, vencendo as tropas Federais, porém, a Constituição saiu do papel. No entanto, devido à importância dessa data, o então Governador Mário Covas, decretou feriado estadual no ano de 1997, denominando este dia como Revolução Constitucionalista de 1932. Considerações finais: O quão é importante a História, pois concebemos que essa é feita de pessoas simples, comuns e não somente de heróis. Que tal aproveitarmos o feriado para refletirmos sobre a nossa participação em busca de um mundo melhor? Só depende de nós.

Alberto Alves Marques – idade – 41 anos
 Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e da Rede Pública do Município de Monte Mor.
 Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
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 Cidade: Hortolândia/SP.

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quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Era da Guerra Total- Eric Hobsbawm.


No texto do Historiador Eric Hobsbawm, nascido em 1917 no Egito. Considerado um dos mais importantes historiadores da atualidade. Ele faz uma analise objetiva do século, que por analogia ele chama de o "Breve Século XX". E chama atenção para o fato de o século XX ter sido moldado e marcado pela guerra. E que para entendê-lo e necessário olhar os acontecimentos das duas grandes guerras pela perspectiva de quem as viveu. Que é o caso de Hobsbawm que nasceu do final da primeira guerra e sofreu sua influência. Bem como da segunda guerra, que participou trabalhando no departamento de inteligência Britânica.

Então vamos começar a entendê-lo!

Segundo o autor o seu objetivo não é discutir as origens da Primeira Guerra Mundial. E sim esclarecer que esta guerra ocorreu devido às disputas econômicas entre as potências européias.A Alemanha almejava expandir o seu poderio colonial, político e marítimo. Derrubando a Grã-Bretanha que já ocupava esta posição. Já a França tinha por objetivo barrar a Alemanha economicamente.O Autor enfatiza que o choque provocado frente a esta guerra na Europa deveu-se devido às baixas provocadas em ambos os lados. E ao uso de armas até então impensadas, como o uso de armas químicas na tentativa alemã de romper a "Frente Ocidental". Bombardeios aéreos que se tornaram o terror da população civil. E o uso de submarinos para estrangular a economia do lado oponente e consequentemente matar a população de fome. Essa última arma e seu uso sistêmico legitimaram a entrada dos EUA na guerra. Que ofereceu apoio aos países da Tríplice Aliança na derrota da Entende. Essa participação modesta dos EUA na guerra determinou toda a política do século xx. Uma vez que ao fim da guerra países foram arrastados para revolução como URSS, e o mundo havia deixado de ser eurocentrico.

Como última cartada da Grã-Bretanha e da França foi imposta à Alemanha o Tratado de Versalhes (paz punitiva) e a URSS que havia se tornado comunista o seu total isolamento econômico. Pois a URSS representava um perigo para o que ainda restava do liberalismo burguês. E ainda redividiram o mapa da Europa de forma aleatória sem respeito algum as diferenças étnicas e lingüísticas dos Estados-nação recém formados. Que provocariam na década de 1990 conflitos separatistas. E esboçaram a criação de um estado judeu, que se concretizaria após a Segunda Guerra.

Todas estas medidas não impediram a uniam das duas nações proteladas Alemanha e URSS que se uniram através de vários tratados. E trataram de se rearmar, por saberem que a guerra não havia terminado. Em 1930 chegava ao poder à extrema-direita de Hitler, ajudado pelos eventos pós 1929 que acabou de vez com o que restava da economia. E pelo Tratado de Versalhes que continuava engasgado na garganta dos alemães. Reviveram novamente toda a sanha imperialista. Seguidos de perto pelos não menos descontentes: Itália e Japão. Que tinham lá seus próprios motivos alicerçados no imperialismo vigente.

A Segunda Guerra mundial foi pensada e organizada para o aniquilamento total do inimigo. O que isso quer dizer? Em outras palavras Hobsbawm diz que: a Primeira Guerra mundial não era uma guerra esperada, e isso explica o fato de um segundo conflito ter sido evitado ao Maximo. Como demonstrado na não-reação da Grã-Bretanha e dos países pertencentes à liga das nações, ao desrespeito alemão ao Tratado de Versalhes. E invasão da Manchúria pelo Japão e invasão da Polônia que foi o estopim da guerra.

A Segunda Guerra Mundial foi organizada de forma a racionalizar as forma de matar. Ao mesmo tempo em que apressou a revolução tecnológica, mas não necessariamente modificou a vida das pessoas. Serviu para alavancar ainda mais a industrialização e a produção em massa. Que tornou a guerra impessoal, não se matava mais pessoas e sim estatísticas. E justificando a tese de Hobsbawm, todos estes eventos sepultaram de uma vez por todas os ideais liberais. De uma sociedade que acreditava piamente que o progresso tecnológico levaria à humanidade a felicidade. Na verdade o progresso tecnológico levou milhões de seres humanos à morte. E não foi capaz de solucionar problemas como fome e as doenças que assolam o Terceiro Mundo. E que o único país que de fato saiu no lucro foi os EUA, que aumentou o seu comércio enquanto toda a Europa estava em guerra. E derrubou de vez a hegemonia eurocentrica. Teve sua Influência antagonizada pela URSS e seu bloco de países socialistas. Cada um tentando vender as suas respectivas ideologias.

Por todos estes motivos o texto de Hobsbawm e de importância cabal para se entender o século XX, bem como as suas aspirações perdidas.

Fonte: http://www.webartigos.com/artigos/a-era-da-guerra-total/21478/

Frases e Trechos de Eric Hobsbawn – Livro: “A Era dos Extremos – O Breve Século XX”
abr 1st, 2010
by diego.
¨A destruição do passado – ou melhor, dos mecanismos sociais que vinculam nossa experiência pessoal à das gerações passadas – é um dos fenômenos mais característicos e lúgubres do final do século XX. Quase todos os jovens de hoje crescem numa espécie de presente contínuo, sem qualquer relação orgânica com o passado público da época em que vivem.¨
¨O mundo que se esfacelou no fim da década de 1980 foi o mundo formado pelo impacto da Revolução Russa de 1917. Fomos todos marcados por ela, por exemplo na medida em que nos habituamos e pensar na moderna economia industrial em termos de opostos binários, ¨capitalismo¨ e ¨socialismo¨ como alternativas mutuamente excludentes, uma identificada com economias organizadas com base no modelo da URSS, a outra com todo o restante. Agora já deve ter ficado evidente que essa oposição era uma construção arbitrária e em certa medida artificial, que só pode ser entendida como parte de determinado contexto histórico.¨
¨Mesmo o mundo que sobreviveu ao fim da Revolução de Outubro é um mundo cujas instituições e crenças foram moldadas pelos que pertenciam ao lado vencedor da Segunda Guerra Mundial.¨
¨A principal tarefa do historiador não é julgar, mas compreender, mesmo o que temos mais dificuldade para compreender. O que dificulta a compreensão, no entanto, não são apenas nossas convicções apaixonadas, mas também a experiência histórica que as formou.¨
¨A única generalização cem por cento segura sobre a história é aquela que diz que enquanto houver raça humana haverá história.¨
¨As maiores crueldades do nosso século foram as crueldades impessoais decididas à distância, de sistema e de rotinas, sobretudo quando podiam ser justificadas como lamentáveis necessidades operacionais.¨
¨Em resumo, a catástrofe humana desencadeada pela Segunda Guerra Mundial é quase certamente a maior na história humana. O aspecto não menos importante dessa catástrofe é que a humanidade aprendeu a viver num mundo em que a matança, a tortura e o exílio em massa se tornaram experiências do dia-a-dia que não mais notamos.¨
¨O ponto essencial do capital realmente grande é que pode se acomodar com todo regime que não o exproprie de fato, e qualquer regime tem de se acomodar com ele.¨
¨O que os líderes latino-americano tomaram do fascismo europeu foi a sua deificação de líderes populistas com fama de agir.¨
¨O sistema democrático não funciona se não há um consenso básico entre a maioria dos cidadãos sobre a aceitabilidade de seu Estado e sistema social, ou pelo menos uma disposição de negociar acordos consensuais. Isso, por sua vez, é muito facilitado pela prosperidade.¨
¨A maioria dos seres humanos atua como historiadores: só em retrospecto reconhece a natureza de sua experiência.¨
¨O mundo mais conveniente para os gigantes multinacionais é aquele povoado por Estados anões, ou sem Estado algum.¨
¨Quando enfrentam o que seu passado não as preparou para enfrentar, as pessoas tateiam em busca de palavras para dar nome ao desconhecido, mesmo quando não podem defini-lo nem entendê-lo.¨
¨A mudança social mais impressionante e de mais longo alcance da segunda metade deste século, e que nos isola para sempre do mundo do passado, é a morte do campesinato. Pois desde a era neolítica a maioria dos seres humanos vivia da terra e seu gado ou recorria ao mar para a pesca.¨
¨Quando o campo se esvazia, as cidades se enchem.¨
¨Enquanto nos cortiços e favelas os seres humanos viviam em simbiose com os resistentes ratos e baratas, a estranha terra de ninguém entre cidade e campo que cercava o que restava dos ¨centros urbanos¨ do mundo desenvolvido era colonizada pela fauna dos bosques: doninha, raposa e guaxinim.¨
¨A revolução cultural de fins do século XX pode assim ser mais bem entendida como o triunfo do indivíduo sobre a sociedade, ou melhor, o rompimento dos fios que antes ligavam os seres humanos em texturas sociais.¨
¨Na verdade, a impressionante desigualdade social na América Latina dificilmente pode deixar de ter relação com a também impressionante ausência de reforma agrária sistemática em muitos desses países.¨
¨A possibilidade de ditadura está implícita em qualquer regime baseado num partido único, irremovível.¨
¨Os seres humanos não foram eficientemente projetados para um sistema capitalista de produção.¨
¨O paradoxo do comunismo no poder é que ele era conservador.¨
¨O fracasso do socialismo soviético não se reflete sobre a possibilidade de outros tipos de socialismo.¨
¨[...]a ciência reflete sua época, embora seja inegável que alguns movimentos importantes na ciência são endógenos.¨
¨[...]ao contrário das aparências, o século XX mostrou que se pode governar contra todas as pessoas por algum tempo, contra algumas pessoas por todo o tempo, mas não contra todas as pessoas todo o tempo.¨
*Eric Hobsbawn é considerado um dos maiores historiadores da atualidade. Nasceu no Egito e possui nacionalidade britânica. Teve sua formação em universidades de Viena, Berlim, Londres e Cambridge. De orientação marxista, dedicou-se ao estudo da história do século XIX e publicou obras importantes sobre o tema. Com o livro ¨Era dos Extremos¨, que analisa profundamente o que ele chama de ¨breve século XX¨, ganhou reconhecimento internacional. É uma das obras de história mundialmente mais lidas e citadas sobre a história do século passado.

Fonte: http://diegocanhada.blog.br/?p=212.

 

A MANEIRA QUE PENSAMOS QUE FAZEMOS POLÍTICA

 

 

POLÍTICA E SENADO


A priori, a etimologia da palavra Senado remonta à Roma Antiga, o vocábulo está agregado ao Conselho de anciãos, que incumbiria de legislar em prol do povo romano. Diga-se de passagem, esses romanos eram os escolhidos pela sua experiência na vida privada, sem esquecer a sua idoneidade, o caráter, a transparência, a ética e a moral que esses representantes do povo carregavam naturalmente. Muitas instituições políticas ocidentais procuraram legado nas instituições romanas, inclusive o Brasil. Mas, existe diferença entre a política em nosso país e o legado deixado pelos romanos? A meu ver, sim, pois no Brasil os nossos políticos utilizam de suas imunidades para benefícios próprios. Todavia, fica difícil diferenciar o que é privado e público quando estamos lidando com os representantes do povo. Não teríamos que fazer igual aos romanos, escolhermos as pessoas anciãs por ter certa experiência? Acredito que não, pois a corrupção em nosso país não está relacionada com a idade, e, sim com o caráter e a impunidade de nossas instituições jurídicas. Vamos citar alguns exemplos: vários casos de corrupção envolvendo políticos como, o Mensalão, a CPI dos correios, escândalos no Distrito Federal e outros envolvendo políticos são extensões da vida privada dentro das esferas públicas, isso significa que quanto mais eles ganham mais querem ganhar. E o que aconteceu com esses políticos, foram punidos? Será que a Lei da Ficha Limpa dará jeito na politicagem? Vamos analisar o caso do Senador de Goiás Demóstenes (nome de um orador grego). O que faz uma pessoa com uma vida política consolidada se envolver em escândalos com um contraventor, inimigo público do Estado? Alguns poderão falar que é ganância, porém, porque muitas pessoas pobres têm caráter e se contenta com um salário mínimo que mal da para comer?  Considerações finais: Os romanos devem estar rolando em seus túmulos observando a política brasileira, mas o maior perdedor nessa lama dentro de uma Instituição Política milenar é o povo. Corrupção é sinônimo de falta de investimento em educação pública, em saúde pública, segurança e tudo aquilo imprescindível para uma qualidade de vida digna. Contudo, essas pessoas só chegaram lá porque alguém os escolheram. Reflexão: Será que a velha frase, “o povo tem o governo que merece”, não está correta no Brasil?


Alberto Alves Marques
Profissão: Professor da Rede Pública do Estado de São Paulo e Escritor de artigos de opinião.
Pós Graduação: Gestão Escolar e Fundador do GEPEPM (Grupo de Estudos de Políticas Educacionais na Pós Modernidade).
Contato: albertomarques1104@hotmail.com
Twitter: @albertomarques3.
Blog do Professor Alberto: Professor em rede.
Facebook: Alberto Alves Marques.
Cidade: Hortolândia/SP.       


 

A FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS

Proposta de aula de História – O Absolutismo Europeu: Monarquia e Formação do Estado Nacional.
Professor: Alberto – Disciplina: História
Público Alvo: 2º Ano do Ensino Médio
Duração: Aproximadamente 2 aulas.
Palavras - chave: Estado Nacional Moderno, Monarquia, Absolutismo, Estado, Centralização Política.
 O Absolutismo Europeu: Monarquia e Formação do Estado Nacional.
Professorº Leonardo CastroDurante a Baixa Idade Média (séc. X-XV), com as alterações socioeconômicas, decorrentes do renascimento do comércio, da urbanização e do surgimento da burguesia, impulsionou a formação do Estado Nacional.
Durante a Idade Moderna, a Monarquia absoluta ou absolutista, era muito comum, segundo a definição clássica, é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o poder absoluto, isto é, independente e superior ao de outros órgãos do Estado. Tem como principal característica o seu detentor estar acima de todos os outros poderes ou de concentrar em si os três poderes do constitucionalismo moderno - legislativo executivo e judicial.
O Estado característico da época moderna é o absolutista, porque o poder estava concentrado nas mãos do rei e de seus ministros, que monopolizavam a vida política. O Estado absolutista dependia dos impostos e recursos gerados pelas atividades comerciais e manufatureiras, sendo o desenvolvimento das atividades mercantis fatores importantes, incentivando a expansão do mercado e a exploração das colônias.
A sociedade do período moderno é chamada de sociedade de ordens (clero, nobreza e povo), dividida em uma classe de proprietários de terras (clero e nobreza) e uma classe de trabalhadores (servos, assalariados) e uma classe burguesa (mercantil e manufatureira).
O Absolutismo foi o regime da centralização: os soberanos passaram a concentrar todos os poderes, ficando os cidadãos excluídos de qualquer participação e controle na vida pública.
O rei, além de deter o poder executivo, o governo político propriamente dito, detinha o poder de fazer as leis e a justiça. O poder emanava do rei e era por ele exercido. Não havia justiça nem política autônomas.
A base social do Absolutismo era o privilégio: honras, riquezas e poderes eram reservados a um pequeno grupo de pessoas, clero e nobres. Eram: privilégios sociais (acesso exclusivo a cargos, oficialato no exército, colégios, distinção nas vestes); privilégios jurídicos (direito de passar testamento, tribunais e penas especiais); privilégios econômicos (isenções de impostos que recaíam sobre os pobres).
Surge na época do absolutismo o processo de formação das nações europeias, sobretudo, a francesa e a inglesa. A ideia de Nação estava vinculada à necessidade de apoiar a soberania do monarca, vital para a construção de um Estado forte que deixaria de ser um agregado de feudos para se tornar uma “Nação”, isto é, um Estado em que todos se identificavam e que era governado por um único soberano, o rei absolutista.
Sugestão de pesquisa: Fonte: http://novahistorianet.blogspot.com.br/2009/01/o-absolutismo-europeu-monarquia-e.html.
Atividades para reflexão:
1) Durante a Baixa Idade Média, a Europa passou por mudanças socioeconômicas. Descreva essas transformações e a sua contribuição para a formação dos Estados Nacionais.
2) Descreva as principais características de uma Monarquia Absolutista.
3) Descreva a classes sociais durante o período denominado moderno.
4) Quais as implicações do absolutismo para a população?
5) Podemos afirmar que no período absolutista existia a justiça? Justifique.
6) Existe a possibilidade de comparação entre os monarcas absolutistas e alguns governos na contemporaneidade? Justifique.
7) Na atualidade existe centralização política por parte do poder executivo? Quais?
8) A formação de um Estado Nacional (país), tem seus aspectos positivos e negativos. Identifique e escreva os aspectos positivos e negativos dos Estados Nacionais.
9) Qual a relação entre o comércio e a formação dos Estados Nacionais?
10) Em uma República, que é o caso brasileiro todos governam, pois todos votam em seus representantes, dentro da lei, é claro. Em uma monarquia absoluta somente um governa, o rei é hereditário. Em sua opinião qual a melhor forma de governo a República ou a Monarquia? Justifique.


 

CURIOSIDADES HISTÓRICAS DO MÊS DE ABRIL.

O DIA DO ÍNDIO


No dia 19 de abril comemora-se o Dia do Índio, ou melhor, deveria comemorar, se essa data não tivesse caído no esquecimento. Grosso modo, o evento foi uma invenção do Presidente Getúlio Vargas no ano de 1940, através do decreto lei número 5.540.  Em outras palavras, a escolha do mês de abril foi devido à realização do Primeiro Congresso Indigenista Interamericano que aconteceu em abril de 1940, no México. Diga-se de passagem, passados aproximadamente 71 anos esses verdadeiros donos da terra não têm muito a comemorar, visto que suas terras e direitos foram usurpados pelos homens brancos. (Alberto Alves Marques- Professor de História).

DIA 21 DE ABRIL: DIA DE TIRADENTES.


O dia 21 de abril é feriado, uma homenagem a Tiradentes, e acredito que todos sabem. Mas, poucos conhecem a verdadeira história dessa personagem, que é considerada herói por alguns e oportunista por outros, porém, no momento não cabe tais indagações e sim contar um pouco da memória desse brasileiro. Joaquim José da Silva Xavier, apelidado Tiradentes, foi um dos revolucionários que participaram da Inconfidência Mineira (1789), movimento com o propósito de separar a Colônia (Brasil) de Portugal. No entanto, o plano não deu certo, e adivinha para quem sobrou? Para o revolucionário mais pobre, Tiradentes. Para evitar que esse fosse seguido por outros revolucionários contra Portugal, o mesmo foi enforcado e esquartejado no dia 21 de abril de 1792. A bem da verdade, a sua história tem tudo a ver com os milhares de brasileiros, pois em vários momentos,  a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco, principalmente quando está em jogo a justiça neste país. (Alberto Alves Marques- Professor de História).

DIA 22 DE ABRIL: DESCOBRIMENTO OU INVASÃO?


Dia 22 de abril de 1500, os portugueses aportavam nas futuras terras que receberiam o nome de Brasil. Não obstante, até hoje esse acontecimento esconde uma complexa gama de interpretações. Descobrimento, Invasão ou Encontro? Não precisa ser especialista no assunto para apurar que a chegada dos portugueses em 1500, só foi um descobrimento para os portugueses, pois para os verdadeiros donos da terra (índios), foi uma invasão que destruiu toda a sua organização social e cultural. Considerações finais: Passaram se 511 anos, e hoje podemos afirmar com propriedade que o inimigo externo (português), não existe mais, entretanto, surgiu o inimigo interno, uma elite de fazendeiros que ainda usurpa as terras indígenas, também uma minoria de brasileiros que oprime as classes subalternas. Reflexão: A bem da verdade, não trocamos seis por meia dúzia? (Alberto Alves Marques- Professor de História).